Dono de uma breve passagem pelo Grêmio entre as temporadas de 2010 e 2011, o ex-centroavante Borges reviveu algumas histórias da bola em recente entrevista ao podcast Fora do Jogo, no YouTube, citando o quanto é importante a presença de um capitão no elenco. Segundo ele, o melhor que teve durante a carreira foi Rogério Ceni, hoje treinador do São Paulo.
Borges lembra até hoje de quando deixou o Japão, chegou no Morumbi e foi acolhido pelo ex-goleiro, que fez questão de contar toda a história do clube em uma conversa reservada:
“O Rogério, pra mim, é a maior referência de capitães que eu tive na carreira. De todos que eu tive, o Rogério foi fundamental. Eu fui só em algumas partidas na carreira. Quando eu chego do Japão para o São Paulo, tivemos uma janta e todos subiram depois de comer. Tinha quatro mesas e o Rogério estava lá no canto. Aí ele me chama pra sentar do lado dele e começa a contar a história do clube. Que havia sido muito campeão, mas que passou por um jejum, que estava se reconstruindo”, disse Borges.
Porém, o antigo jogador garante que nem todos são assim. Sem citar nomes, ele disse já ter jogado em clubes que o capitão nem olhava para todos os atletas:
“Eu achei bacana. Eu tinha vindo de fora, não tinha atuado em clube do nível do São Paulo. Tem clube que você joga que o capitão nem te olha e cumprimenta direito. Eu já joguei com capitão assim. E o Rogério, como atleta, era o primeiro a chegar no treino e depois do treino batia umas 50 faltas. As coisas não acontecem por acaso no futebol”.
Com a camisa do Grêmio, Borges foi campeão gaúcho em 2010 tendo feito gol na vitória de 2×0 sobre o Inter, no Beira-Rio, na ida da final daquele ano. Em 2011, no entanto, deixou o clube para ir jogar no Santos de Neymar e cia.
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