O meia Mauricio foi o primeiro jogador do Inter a parar na zona mista do Beira-Rio e conceder declarações depois da queda para o Juventude, nos pênaltis, na semifinal do Gauchão. Ainda no começo do segundo tempo, ele foi expulso de campo após trombar com o rival Nenê e acertar o oponente com um chute. O jovem jogador colorado assumiu o erro e sua parcela de culpa pela queda:
“Estou aqui, primeiramente, para assumir a minha culpa. Foi um lance que eu errei e sempre dou a cara a tapa para esta situação. Não só nos momentos bons eu venho falar, mas em momentos como este a gente tem que assumir. O grupo todo está muito triste. Infelizmente, não conseguimos a classificação mais uma vez na disputa de pênaltis. Agora nos resta trabalhar, ir para o próximo campeonato, buscar classificação e seguir na busca pelo título”, disse Mauricio, em declaração recuperada por GZH.
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Mauricio, no entanto, lamentou a postura de jogadores do Juventude desde o primeiro jogo em Caxias com tentativas de “me desestabilizar”:
“Desde o primeiro jogo, eles tentaram me desestabilizar mentalmente com diversas pancadas. Eu tinha ensaiado uma jogada com o “Chino” (Rochet) que, quando ele pegasse na bola, eu ia sair na velocidade para ele me lançar. Então, na hora que ele pegou a bola, eu só olhei para a frente e ele (Nenê) ficou me segurando. E foi no que deu. Estou aqui para assumir a culpa”, finalizou.
Além de Mauricio, outros jogadores do Inter falaram:
Alan Patrick: “Quando se joga em alto nível, em uma equipe gigante como o Internacional, temos que ter essa noção de que tudo que você fizer tem uma repercussão muito grande. Hoje (segunda-feira, 25), o Mauricio acabou tendo uma reação, mas tanto ele como o Robert são jovens. Não dá para a gente depositar tudo na conta deles. Todos nós temos responsabilidades e cabe esta reflexão. O Robert é jovem e, com certeza, vai ser uma lição para a vida dele. Temos que dar força. Não cabe a nós julgar e condená-lo. Ele mesmo vai sentir e fazer a análise do momento”
Renê: “Se você faz, é o herói. Se perde, é o vilão. Quando você erra da maneira que ele bateu, todo mundo acha que foi displicente. Acontece. Falei para ele levantar a cabeça, que infelizmente ele escolheu bater assim. É levantar a cabeça, aguentar as consequências, porque quando acontece algo assim você tem que ser forte. Mas ele não é o culpado. Poderíamos ter vencido no tempo normal e a culpa vai pra todos”
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