Em novo comunicado, Fifa “retira” mundial do Grêmio; Inter e dois brasileiros são considerados

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Em busca de reconhecimento como campeão mundial, o Botafogo registrou no seu site as conquistas da Pequena Taça do Mundo em 1967, 1968 e 1970 como “títulos mundiais” e afirmou ir à Fifa pleitear a chancela. No entanto, ao Globoesporte.com, a entidade descartou o pedido carioca e detalhou em nota o critério que mantém sobre o tema.

Segundo a entidade, só podem ser considerados “campeões mundiais reconhecidos pela Fifa” os times que venceram a partir de 2005, ano em que o torneio foi remodelado com a inclusão de representantes dos seis continentes. O São Paulo, no próprio ano de 2005, o Inter, em 2006 e o Corinthians, em 2012, foram os brasileiros que venceram de lá para cá.

O texto ainda faz menção à vitória do Corinthians na edição de 2000, realizada no Brasil.

“Decisão tomada pelo Conselho da Fifa em outubro de 2017 reconheceu todas as equipes europeias e sul-americanas que venceram a Copa Intercontinental (apenas) – disputada entre 1960 e 2004 – como campeões mundiais de clubes. No entanto, somente em 2000 a entidade organizou o primeiro Mundial de Clubes da Fifa, com representantes das seis confederações. Os vencedores desta competição, que passou a ser realizada anualmente desde 2005, são os oficialmente considerados pela Fifa como campeões mundiais de clubes da Fifa”, diz o comunicado.

O Santos, em 2011, o Atlético-MG, em 2013, o Grêmio, em 2017 e o Flamengo, em 2019, disputaram o Mundial e não conquistaram o título – dos quatro, o Galo foi o único a perder na semi, assim como o Inter, em 2010.