Em nota, Grêmio rebate acusações da Arena e deixa pergunta: “Qual data vamos voltar?”

Diretoria gremista soltou longo comunicado oficial nesta quinta-feira

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Convivendo com crise técnica e maus resultados no Brasileirão, às vésperas do Gre-Nal de sábado, o Grêmio também lida paralelamente com a difícil relação com a gestora da Arena. Na última quarta, a Arena Porto-Alegrense, por meio do seu presidente Mauro Araújo, criticou o clube pelo pedido judicial de suspensão do pagamento do seguro para a realização das obras de reparo após a enchente – este valor seria na casa de R$ 70 milhões.

Nesta quinta, foi a vez da direção gremista rebater a Arena em nova nota, afirmando que o que quer é transparência e fiscalização na aplicação dos recursos deste seguro. Incomodado, o clube também pergunta publicamente quando irá conseguir jogar novamente em seu estádio:

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A nota do Grêmio nesta quinta

1. Ninguém mais do que o clube, seus associados e torcedores, querem o imediato retorno à Arena;

2. Todas as tentativas feitas pelo Grêmio para obter junto ao Sr. Mauro Araújo, diretor-presidente interino da Arena, informações sobre a extensão dos danos, execução de obras e serviços de reparação e, principalmente, previsão de retorno, foram frustradas;

3. O Grêmio participa de 3 competições simultâneas, manda seus jogos na casa de terceiros, e não consegue planejar seu futuro em Porto Alegre exclusivamente por conta da falta de informações básicas sobre o plano de recuperação;

4. O Grêmio tem justificado receio de que os valores da indenização do seguro da Arena tenham também outras aplicações, conforme já se viu em ocasiões anteriores, quando a direção da Arena destinou recursos para fins diferentes do seu objeto social e daqueles previstos em contrato com o Grêmio;

5. Diante desse cenário grave, pressionado pela necessidade do imediato retorno das atividades do Estádio, o Grêmio propôs medida judicial para garantir o cumprimento, pela diretoria da Arena, das regras contratuais que dão ao clube a prerrogativa de aprovar e fiscalizar a destinação dos recursos advindos da cobertura de seguro;

6. A ordem judicial não atrasará a execução das obras e serviços e tampouco a aquisição de equipamentos pela Arena, visto que é o Grêmio o maior interessado na imediata retomada de suas atividades no estádio, e que o retorno à situação de normalidade deve-se dar no menor tempo tecnicamente possível, confome reconhecido em contrato e na decisão judical em referência;

7. Por fim a Diretoria do Grêmio repudia as manifestações públicas do Sr. Mauro Araújo, imputando ao clube responsabilidades que são exclusivas da Arena, e reforça a questão central: onde está o plano de recuperação da Arena? Em qual data o Grêmio vai voltar a mandar os seus jogos no estádio?

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