Após exatos 462 dias, Rodrigo Dourado voltou a jogar pelo Inter no segundo tempo da vitória desta quarta-feira por 5×3 sobre o Sport Recife e, logo de cara, protagonizou junto a Edenilson uma das cenas marcantes da partida. Mais tarde, em coletiva, o fato foi celebrado pelo técnico Eduardo Coudet.
Capitão do time nos últimos jogos, Edenilson retirou a braçadeira e entregou a Lindoso para que ele colocasse no braço de Dourado ainda à beira de campo. Mas o volante não colocou em um primeiro momento e correu até o camisa 8 para devolver. Como Edenilson não “aceitou” a devolução em sinal de respeito, coube a Dourado, enfim, vestir a tarja.
Coudet, em coletiva, classificou o episódio e a volta do jogador aos gramados como “importantíssimo”:
“É importantíssimo. Por isso digo que da importância do diálogo constante, para ver como se sentia, se estava em boa forma. Conversamos antes desse jogo e ele estava se sentindo bem. Mesmo sem ritmo de jogo, o que é normal. Ele é um líder, muito posicional em campo e vai crescendo quando somar mais minutos. Temos que ter a tranquilidade de não adiantar processos. Os processos precisam ser respeitados, seja um jovem entrando na primeira divisão, seja uma lesão grave como foi com Dourado. Com o tempo, teremos o melhor Dourado. Mas sem dúvida a volta dele é importantíssima. E para a instituição também. É um todo. Tomara que a gente possa utilizá-lo cada vez mais”, comentou o técnico.
Antes da grave lesão no joelho esquerdo, Rodrigo Dourado era o capitão do Inter. Ele manteve a braçadeira durante o Brasileirão de 2018 mesmo com o retorno de D’Alessandro das lesões e suspensões que teve ao longo daquele ano.
Dourado, a partir de agora, passa a ser opção de Coudet já para domingo, 18h15, diante do Vasco, no Beira-Rio.