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Dirigente do Inter explica investimentos e origem do dinheiro para contratar: “Não achamos petróleo”

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Convicto de que seria fundamental reforçar o elenco, especialmente o setor de ataque, o Inter resolveu abrir a mão neste início de ano para garantir contratações de qualidade e, até o momento, gastou aproximadamente cerca de 7 milhões de euros (R$ 37,5 mi) na janela. Já chegaram Ivan, Robert Renan, Hyoran e Alario, enquanto que Rafael Borré, apesar de anunciado, ainda cumpre contrato com o Werder Bremen-ALE até o meio do ano.

Em entrevista publicada pelo portal Globoesporte.com, Dalton Schimitt Júnior, vice-presidente do Inter, explicou a origem dos investimentos, garantiu que tudo já estava previsto pelo orçamento e brincou dizendo que o clube “não achou petróleo”:

Mãe de Robert Renan chorou de emoção pela recepção feita por torcedores do Inter no aeroportoBorré conversou com um jogador específico do Inter durante as negociações para atuar no clube

“A situação financeira continua delicada. Não tem mágica aqui. O Inter não está rico, nem achou petróleo. O Alessandro (Barcellos, presidente) não inventou nada. Perguntam de onde o Inter tira o dinheiro. Na prática, o que está sendo feito, é o orçamento aprovado no conselho. O Robert Renan veio por empréstimo, o Hyoran livre, Alario vinha de lesão. Temos aproveitado as oportunidades”, afirmou o dirigente.

Borré é do Inter
Borré já assinou com o Inter – Foto: Reprodução/Twitter

Barcellos, antes da virada do ano e já depois de reeleito para mais três anos na presidência, deu entrevista à TV Bandeirantes garantindo que investiria cerca de 9 milhões de euros em contratações. No cálculo atual, ainda restariam 2 milhões de euros para gastar.

“Se contratamos um jogador por 1 milhão de euros. O contrato é válido por quatro anos. Este valor entra na contabilidade em quatro anos. Você não paga à vista. O parcelamento entra no orçamento. Não sai tudo de primeira. Não faremos loucuras. Temos organizado o fluxo e aproveitado as receitas”, amplia Schimitt.

Inter não está usando o dinheiro da Liga

A garantia da direção é de que o dinheiro oriundo da Liga Forte – cerca de R$ 109 milhões pagos ainda no ano passado – não está sendo usado na contratação de jogadores.

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“O dinheiro da liga nos permite manejar melhor o endividamento. Tanto o que entrou como o que entrará na metade do ano. Ele nos dará fôlego. Organizamos o endividamento”, finalizou o dirigente.

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