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Dirigente do Inter cita “ameaça” se Gauchão não voltar e sugere calendário até o Natal

Caso o Gauchão não retorne, a própria edição de 2021 do estadual está ameaçada. Essa foi a análise feita pelo vice-presidente do Inter, João Patrício Herrmann, em entrevista à Rádio Gaúcha. Ele deixou claro que o clube ainda conta com todos os jogos de todas as competições previstas no calendário, apesar da pandemia de coronavírus.

“O Inter tem o maior interesse em terminar o Gauchão, é uma questão de respeito e de sobrevivência do campeonato terminá-lo. Eu acho muito perigoso que com instabilidade, que antes da pandemia já existia, nós não terminemos o Gauchão. Nós corremos o risco, se não terminar o Estadual agora, do ano que vem não termos o Gauchão”, comentou.

O clube conta com as voltas da Libertadores e a normalidade da Copa do Brasil e do Brasileirão, nem que o calendário tenha que avançar até o Natal e o Ano Novo.

“Nós ainda contamos com a receita da televisão, com a receita do Gauchão todo. Nós pretendemos jogar todos os jogos previstos para o Inter neste ano. A gente ainda conta com todas as receitas projetadas na Libertadores, na Copa do Brasil. É difícil, é complicado, mas nós somos otimistas. A gente entende que esse cenário ainda pode acontecer”, ampliou, antes de falar do Brasileiro:

“Não tenho nenhuma dúvida de que temos que jogar as 38 datas. Acho importante, pois é um compromisso firmado já com os patrocinadores e com a televisão. Claro que, para isso, enfrentaremos um sacrifício maior. Mas acho que o Inter e os demais clubes não vão abrir mão dessas receitas, que são importantes. Se o Brasileirão tiver que avançar até o Natal ou o Ano-Novo, eu acho que tem que avançar”.

Em 20 de abril, a FGF realizará uma nova reunião com os clubes para debater o futuro do Gauchão. Já a Libertadores deve voltar no início de maio, segundo a Conmebol.

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