Após vivenciar o profissional do Grêmio em 2016 antes de ir rodar o Brasil e o mundo, o atacante Guilherme está de volta ao clube e ganhou a camisa 11 em sua apresentação nesta quarta-feira. Para o diretor de futebol Sergio Vazques, que usou tom de brincadeira, este é o número mínimo que ele “espera” de gols até novembro, data da parte final da disputa da Série B.
“Desde o primeiro momento que surgiu o teu nome, nós abraçamos e demos aval. Tenho certeza que esse teu retorno vai ajudar muito na volta à Série A. Vai vestir a camisa 11, que eu sei que é o número que você gosta de jogar. Espera que seja o número mínimo de gols que você fará até novembro”, declarou Vazques.
Quem também esteve na apresentação de Guilherme foi o executivo de futebol gremista Diego Cerri, que negou ter sido uma contratação “fácil” de se fazer. O jogador de 27 anos estava no Al-Dhafra, dos Emirados Árabes Unidos e assinou contrato até 2024, podendo atuar a partir da reabertura da janela no dia 18.
“Um atleta que acabou rodando bastante e pegou experiência no Brasil. Foi artilheiro do Sport na Série B e tem experiência na competição. Depois foi pro mundo árabe e estava no Dhafra. Chega pra trazer experiência, maturidade e ser opção em campo para buscarmos mais gols. Podem pensar que por ele ser da casa, já ter jogado no clube, tenha sido uma contratação fácil, mas não é verdade nesse caso. Pelo que ele tem feito, ele teve muita procura e foi concorrido. Trabalhamos muito para trazer”, mencionou Cerri sobre Guilherme.
Confira mais falas de Guilherme em sua chegada ao Grêmio:
Ligação de Roger Machado
“O Roger me ligou, eu ainda estava no Emirados, confesso que quando ele me ligou deu uma balançada. Conversa sadia, de pai pra filho, cheguei aqui, ele me deu um abraço e me chamou de filhão. Eu e minha família somos muito gratos ao Grêmio, ao Roger”
Certeza do acesso
“Estou aqui por que eu quis estar e por que o Grêmio me quis aqui. O Grêmio é o mesmo, o de 2016 é o mesmo de 2022, continua gigante. Tenho certeza que as coisas vão acontecer pra melhor e vamos estar ano que vem jogando a Série A”
Passagem em 2016 e relação com Everton e Pedro Rocha
“Eu não joguei muito, entrava durante os jogos até por que o Everton vivia grande momento, o Pedro Rocha também. O Everton e o Pedro Rocha fiz uma amizade muito grande. Não me atrapalharam, me fizeram crescer, se eles não estivessem aqui em 2016 eu não teria saído e vivido tudo que vivi. Me ajudaram a crescer. Tinha o Ramiro, vocês vão lembrar, que atuava como extrema na direita. Eu entrava cinco minutos, mas pra mim era como se fosse cinco horas. Eu era um menino, tinha acabado de subir e hoje é uma leitura diferente, 27 anos, outra cabeça, outro jogador, bem mais maduro. Agora é aproveitar”
Atual posição em campo
“O futebol árabe me fez aprender muito. Jogar pelo lado esquerdo é onde me sinto à vontade pra jogar, onde eu faço as coisas acontecerem. Lá eu joguei mais pelo meio, pela direita também, falso 9. Eu me adapto em várias posições. No Dhafra eu era um 10”
Torcida do Grêmio
“O torcedor do Grêmio é apaixonante, está sempre tornando a Arena um caldeirão. Sei da força que essa torcida tem. A gente vai se aproximar do torcedor mostrando dentro de campo. Sei da responsabilidade de vestir essa camisa”
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