
Dentro do plano especial montado pelo Inter para minimizar os feitos da altitude, um dos focos do clube foi levar cilindros de oxigênio para ajudar os jogadores durante e depois da partida terça-feira, em La Paz, com 3,6 mil metros acima do nível do mar. E os tubos, claro, foram utilizados e deram sua contribuição na vitória de 1×0 diante do Bolívar, pela ida das quartas da Libertadores.
Os cilindros foram utilizados no intervalo e depois do jogo, mas, por sorte, nenhum atleta registrou problemas acentuados por conta da dificuldade na respiração. Atletas como Wanderson e Renê foram alguns dos que utilizaram o recurso no vestiário:

Vitão foi o jogador do Inter que mais sentiu
Segundo o zagueiro Nico Hernández, conforme entrevista dada à reportagem da Rádio Gaúcha, o jogador colorado que mais sentiu o ambiente foi Vitão:
“É difícil, muitas vezes também é algo psicológico. Todos sentimos essa dificuldade. Porém, o Vitão eu vi que estava com mal-estar. Acho que todos estavam assim, mas não poderíamos demonstrar que estávamos. O grupo estava muito unido, focado e forte. Entre nós, nos demos forças para enfrentar o jogo da melhor maneira”, declarou o colombiano.
Agora, o Inter tem o jogo de sábado, 18h30, diante do Flamengo, fora de casa, pelo Brasileirão. Depois, há o compromisso da volta contra o Bolívar, no Beira-Rio, terça-feira que vem, pela volta das quartas da Libertadores.
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