
Além da perda do título brasileiro na última rodada, Abel Braga mantém outra lamentação quando fala de sua recente passagem pelo Inter: não ter conseguido trabalhar diretamente com Paolo Guerrero, que ainda finalizava a sua recuperação da grave lesão no joelho na gestão do experiente treinador.
Em entrevista concedida nesta quarta-feira ao jornalista Luiz Carlos Reche, da UlbraTV, Abel admitiu que teria sido um “orgulho” se pudesse ter comandado Guerrero diretamente em campo:
“O Guerrero… que orgulho que eu teria em trabalhar com esse cara. Como eu queria. Primeiro que ele me tirou um título aqui no Rio de Janeiro em um Fla-Flu. Uma falta clara que não deram. Contei pra ele e ele dava risada. Lance irregular, empurraram meu zagueiro (risos). Criei uma relação muito boa com ele. Eu iria adorar”, comentou.
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Depois, Abel também foi perguntado se as chances de título aumentariam se contasse com Boschilia, Saravia e Moledo – os três, assim como Guerrero, romperam os ligamentos do joelho durante a campanha.
“O Boschilia vinha muito bem. Eu nunca trabalhei com ele. Vinha bem, trabalhava muito bem pra equipe. O Moledo deu uma consistência muito forte, porque, em característica, se completa com o Cuesta. E o garoto lateral (Saravia) me falaram que teve uma adaptação muito rápida. Sempre falaram muito bem dele. Não dá pra falar que se eu tivesse eles eu seria campeão. Mas é óbvio que isso tem peso”, concluiu o treinador.
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Segundo a direção do Inter, Guerrero já está “apto para jogar” e poderá voltar no domingo, 16h, no Beira-Rio, contra o Ypiranga, no jogo pelo Gauchão que também vai marcar a estreia do técnico espanhol Miguel Ángel Ramírez.