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Dias depois da emblemática classificação de virada na Sul-Americana sobre o Colo-Colo, o vice-presidente de futebol do Inter, Emilio Papaléo, pediu demissão do cargo. Sua principal motivação foi a incompatibilidade de horários com o trabalho que exerce de desembargador, cujas tarefas já voltaram a ser feitas de forma presencial. Agora, caberá ao Conselho de Gestão do clube definir o novo nome.
Em um primeiro momento, segundo o site GZH, os nomes que agradam são os de Felipe de Oliveira, atual diretor-geral das categorias de base e João Patrício Herrmann, que era o vice até o meio do ano passado antes da chegada de Papaléo.
“Esta decisão foi tomada já há algum tempo e tem a ver com a incompatibilidade que eu estou vivenciando entre as atividades de vice de futebol e as minhas atividades profissionais. Com a volta do trabalho presencial no tribunal, se tornou difícil conciliar as duas coisas. Assumi o futebol (em agosto de 2021) no auge da pandemia, com jogos sem torcida e com a minha atividade profissional 100% no home office”, explicou Papaléo ao mesmo site, antes de ampliar:
“Não, nada (problemas no futebol). Sou extremamente grato ao Inter, especialmente ao presidente Alessandro Barcellos e ao Conselho de Gestão, que me deram essa oportunidade de servir ao meu clube do coração. Fico muito agradecido. Acho que foi uma experiência muito boa. Foi apenas por este motivo. Não há outra motivação para a minha saída que não a necessidade de atender a minha atividade profissional”, terminou.
Neste momento, a estrutura de futebol do Inter se mantém com Mano Menezes como treinador, William Thomas como executivo e Paulo Autuori como coordenador-técnico. Em campo, o Inter volta a jogar na segunda-feira, 20h, em casa, diante do América-MG, pelo Brasileirão.
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