Referência técnica do Inter e líder do time, sendo o capitão da equipe atualmente, Alan Patrick concedeu uma nova entrevista ao site Globoesporte.com para tratar de vário temas vinculados à carreira. Ele, como um autêntico camisa 10, admitiu que, muitas vezes, dar uma assistência dá “o mesmo prazer” que marcar um gol. O jogador, atualmente com 32 anos, admitiu que ventila a possibilidade de virar treinador quando pendurar as chuteiras:
Assistência ou gol
“Muito. Muito, muito (prazer). Eu peguei agora o Roberto De Zerbi (italiano), que foi o último treinador no Shakhtar, ele me encheu o saco, porque eu não chutava para o gol. Ele me enchia o saco! Mas eu gosto de participar da armação da jogada, da criação. Às vezes uma assistência me dá o mesmo prazer do que um gol”
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Alan Patrick treinador?
“Não está tão claro na minha cabeça ainda. Tem um tempo para me preparar e amadurecer isso. Dois ou três treinadores já me falaram que eu vou ser treinador quando parar. Eu gosto de trocar ideia, se tenho oportunidade eu gosto de falar de futebol, entender como que pensa, é uma parada que me dá prazer. O próprio Chacho e o Roberto De Zerbi (ex-Shakthar, hoje no Brighton) que chegaram a brincar: ‘Pô, você vai ser treinador quando parar’. Vamos ver”
Alan Patrick é presença certa no Gre-Nal de domingo – Foto: Reprodução/Ricardo Duarte/Flickr InterParte tática do jogo de futebol, segundo Alan Patrick
“A gente em campo tem tomada de decisão o tempo todo, tem fração de segundo pra decidir a jogada. Tem importância de mapear, ter a leitura, conseguir enxergar na frente, ter vantagem dentro do jogo. É o que eu procuro fazer quando estou em campo. O meio-campista joga numa área muito congestionada. É gente vindo de todo o lado, é pouco tempo realmente para pensar e tomar a decisão. Procuro olhar os grandes jogadores como referência para ver como eles fazem”