A coletiva do técnico Renato Portaluppi nesta sexta-feira foi marcada por emoção e até choro ao falar do Rio Grande do Sul, que continua enfrentando os efeitos dramáticos da enchente mais grave de sua história. Mas, para o apresentador do programa “Debate Raiz”, Leonardo Meneghetti, há uma certa incoerência do treinador gremista, já que ele não ficou em Porto Alegre durante a maior parte das inundações.
“É, Renato, aqui está sendo bem difícil, viu? Aqui, na aldeia, aqui. Talvez tu consiga imaginar isso, pois eu sei que tu é muito próximo do Rio Grande do Sul, mas não estava aqui todos os dias. É um direito teu, mas aqui, para quem está aqui, sente muito mais”, declarou Meneghetti, na repercussão da coletiva desta sexta.
Já que o @jbfilhoreporter acha que quer tentar sumir com esse comentário infeliz do seu colega Meneghetti, eu vou fazer o favor de dificultar.
Vou espalhar esse vídeo em todos os cantos, é dever dos gremistas não darem audiência para eles. https://t.co/gRNDRE9lHt pic.twitter.com/NGRrDHT7Il
— O Maciel 🇪🇪 (@LucasSMaciel1) May 24, 2024
“Nosso povo está sofrendo, estamos vivendo uma catástrofe em todos os sentidos. Agradeço o Brasil todo pela ajuda que estão tendo. O Grêmio está e vai ser prejudicado. Os clubes não têm culpa, eles estão jogando, e na parte técnica e física estão bem. A desigualdade é muito grande. Nesse sentido, a cabeça dos jogadores está muito ruim. Não está sendo fácil. É difícil até de falar. Mas a gente vai dar a volta por cima. Temos que nos reerguer e vamos dar a volta”, declarou Renato, hoje.
Renato explicou saída de Porto Alegre
Assim que a água começou a avançar por diversas regiões de Porto Alegre, Renato precisou ser resgatado do hotel em que fica na capital. Depois, tentou ir para um outro hotel e enfrentou novas dificuldades. Ele mesmo explicou toda essa “dinâmica” em entrevista dada ao SporTV no começo da semana:
“O pessoal falava que o rio poderia subir. Mas a gente não imaginava que seria tanto. Naquela sexta, o nosso supervisor disse que o campo estava alagado. No sábado, comentávamos que a água não chegaria no hotel. No outro dia, o gerente bateu na porta do meu quarto pedindo ajuda para tirar os hóspedes. Abri a janela e vi a água avançando. Faltou luz. Eu fiquei mais um tempo e o pessoal de jet-ski começou a chegar. Não tinha luz para carregar celular, nada. Tive que sair às pressas. O povo gaúcho sempre foi unido e mais do que nunca estamos provando isso”, comentou Renato, ao programa “Boleiragem”, na segunda-feira, antes de ampliar:
“O pessoal falava que o rio poderia subir. Mas a gente não imaginava que seria tanto. Naquela sexta, o nosso supervisor disse que o campo estava alagado. No sábado, comentávamos que a água não chegaria no hotel. No outro dia, o gerente bateu na porta do meu quarto pedindo ajuda para tirar os hóspedes. Abri a janela e vi a água avançando. Faltou luz. Eu fiquei mais um tempo e o pessoal de jet-ski começou a chegar. Não tinha luz para carregar celular, nada. Tive que sair às pressas. O povo gaúcho sempre foi unido e mais do que nunca estamos provando isso”.
Agenda do Grêmio
- 29/05 – The Strongest (Couto Pereira)
- 01/06 – Bragantino (Couto Pereira)
- 04/06 – Huachipato (Chile)
- 08/06 – Estudiantes (Couto Pereira)
- 13/06 – Flamengo (Maracanã)
- 16/06 – Botafogo (Alfredo Jaconi)
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