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Apresentador “rebate” choro de Renato em coletiva: “Quem está aqui sente mais”

Leonardo Meneghetti fez comentários sobre a emoção de Renato nesta sexta-feira

A coletiva do técnico Renato Portaluppi nesta sexta-feira foi marcada por emoção e até choro ao falar do Rio Grande do Sul, que continua enfrentando os efeitos dramáticos da enchente mais grave de sua história. Mas, para o apresentador do programa “Debate Raiz”, Leonardo Meneghetti, há uma certa incoerência do treinador gremista, já que ele não ficou em Porto Alegre durante a maior parte das inundações.

“É, Renato, aqui está sendo bem difícil, viu? Aqui, na aldeia, aqui. Talvez tu consiga imaginar isso, pois eu sei que tu é muito próximo do Rio Grande do Sul, mas não estava aqui todos os dias. É um direito teu, mas aqui, para quem está aqui, sente muito mais”, declarou Meneghetti, na repercussão da coletiva desta sexta.

“Nosso povo está sofrendo, estamos vivendo uma catástrofe em todos os sentidos. Agradeço o Brasil todo pela ajuda que estão tendo. O Grêmio está e vai ser prejudicado. Os clubes não têm culpa, eles estão jogando, e na parte técnica e física estão bem. A desigualdade é muito grande. Nesse sentido, a cabeça dos jogadores está muito ruim. Não está sendo fácil. É difícil até de falar. Mas a gente vai dar a volta por cima. Temos que nos reerguer e vamos dar a volta”, declarou Renato, hoje.

Renato explicou saída de Porto Alegre

Assim que a água começou a avançar por diversas regiões de Porto Alegre, Renato precisou ser resgatado do hotel em que fica na capital. Depois, tentou ir para um outro hotel e enfrentou novas dificuldades. Ele mesmo explicou toda essa “dinâmica” em entrevista dada ao SporTV no começo da semana:

“O pessoal falava que o rio poderia subir. Mas a gente não imaginava que seria tanto. Naquela sexta, o nosso supervisor disse que o campo estava alagado. No sábado, comentávamos que a água não chegaria no hotel. No outro dia, o gerente bateu na porta do meu quarto pedindo ajuda para tirar os hóspedes. Abri a janela e vi a água avançando. Faltou luz. Eu fiquei mais um tempo e o pessoal de jet-ski começou a chegar. Não tinha luz para carregar celular, nada. Tive que sair às pressas. O povo gaúcho sempre foi unido e mais do que nunca estamos provando isso”, comentou Renato, ao programa “Boleiragem”, na segunda-feira, antes de ampliar:

“O pessoal falava que o rio poderia subir. Mas a gente não imaginava que seria tanto. Naquela sexta, o nosso supervisor disse que o campo estava alagado. No sábado, comentávamos que a água não chegaria no hotel. No outro dia, o gerente bateu na porta do meu quarto pedindo ajuda para tirar os hóspedes. Abri a janela e vi a água avançando. Faltou luz. Eu fiquei mais um tempo e o pessoal de jet-ski começou a chegar. Não tinha luz para carregar celular, nada. Tive que sair às pressas. O povo gaúcho sempre foi unido e mais do que nunca estamos provando isso”.

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