Na mesma entrevista que lembrou quando Kannemann foi impedido de bater um pênalti pelos próprios colegas de Grêmio, o ex-centroavante gremista André, ao Charla Podcast, relembrou um dos desafetos que tem no futebol: o técnico Enderson Moreira, que trabalhou no tricolor brevemente em 2014 e que o comandou na base do Cruzeiro.
André, na entrevista, lamentou que o Sport Recife, seu ex-clube, não tenha conseguido o acesso à Série A no ano passado. E lembrou que o treinador era exatamente Enderson:
“Era o Enderson no Sport, né? Não ia subir nunca. Na época da base, eu treinava no Cruzeiro e ele virava a cara. Não tem como esquecer. Ele nem via o treino assim. Tinha os caras mais importantes na época, como o Dudu, mas faz parte. Eu torci muito para o Sport subir de divisão em 2023. Lá tem algumas brigas políticas. É um clube de massa, com história linda”, citou.
Passagem pelo Grêmio e amizades
André, apesar de ter tido alguns atritos com a torcida, guarda com carinho a época vivida no Grêmio. Principalmente a convivência no vestiário com grandes nomes da época:
“Eu também tinha uma expectativa muito grande no Grêmio. Fiz boas partidas. Mas não bateu com a torcida e aí é difícil. Você sustentar isso é difícil. Fui embora por escolha minha. O Renato queria me botar para jogar de novo. Eu vi que estava atrapalhando. Aconteceu isso com outros, como o Thiago Santos. É desagradável. Mas foi marcante estar no Grêmio”, disse, antes de finalizar:
“Quando ficava só o Diego Souza e o Thiago Neves na sauna, o Renato brincava que ia explodir se jogasse um fósforo (risos). E era sempre segunda-feira, coincidência. Mas o Thiago é um “filho” pro Renato. A gente tinha um grupo muito bom ali. Geromel, Maicon, Kannemann. Quem chegava, era abraçado. O Geromel é um dos amigos que eu tenho no futebol”.
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