Alan Patrick divide responsabilidade, mas admite erro de Robert Renan: “Vai ser uma lição”

Camisa 10 colorado se manifestou depois da queda na semifinal do Gauchão

Discreto nas duas partidas diante do Juventude, o meia Alan Patrick concedeu entrevista na saída de campo após a eliminação nos pênaltis na semifinal do Gauchão e não quis culpar apenas o zagueiro Robert Renan, que tentou uma cavadinha e errou a sua cobrança em defesa do goleiro Gabriel. Mas o camisa 10 reconheceu que a situação será uma “lição para a vida” do jovem defensor:

“Quando se joga em alto nível, em uma equipe gigante como o Internacional, temos que ter essa noção de que tudo que você fizer tem uma repercussão muito grande. Hoje (segunda-feira, 25), o Mauricio acabou tendo uma reação, mas tanto ele como o Robert são jovens. Não dá para a gente depositar tudo na conta deles. Todos nós temos responsabilidades e cabe esta reflexão. O Robert é jovem e, com certeza, vai ser uma lição para a vida dele. Temos que dar força. Não cabe a nós julgar e condená-lo. Ele mesmo vai sentir e fazer a análise do momento”, comentou Alan Patrick, em declaração recuperada por GZH.

Veja também:
1 De 6.140

Destaque do time do Inter desde o ano passado, Alan Patrick ainda reconheceu a forte marcação do Juventude e as dificuldades de criação da equipe colorada:

“Tem o mérito do adversário, que estuda a nossa equipe e nossos pontos fortes. Concordo que conseguiram fazer uma marcação forte no jogo de lá. Não conseguimos, como equipe, fazer um jogo brilhante e tínhamos a confiança que na nossa casa seria um jogo diferente, porém o Juventude conseguiu fazer uma marcação dura. Não tivemos facilidade onde eu costumo jogar, entre as linhas, para encontrar os espaços. Futebol é assim, tem a parte da estratégia, que o adversário tentam neutralizar nossa equipe. É seguir trabalhando. Não vejo outra solução”.

Jogadores comemoram a classificação do Juventude contra o Inter, nos pênaltis – Foto: Roberto Vinicius/Zona Mista

Além de Alan Patrick, Renê também falou

Autor do gol do Inter no tempo normal, Renê também concedeu entrevista e repercutiu o erro decisivo de Robert Renan na decisão por pênaltis:

“Se você faz, é o herói. Se perde, é o vilão. Quando você erra da maneira que ele bateu, todo mundo acha que foi displicente. Acontece. Falei para ele levantar a cabeça, que infelizmente ele escolheu bater assim. É levantar a cabeça, aguentar as consequências, porque quando acontece algo assim você tem que ser forte. Mas ele não é o culpado. Poderíamos ter vencido no tempo normal e a culpa vai pra todos”, citou Renê, que teve opinião parecida com a do técnico Eduardo Coudet:

“Na lista que passamos para chutar, passamos até o 6º, que era o Bruno Gomes. Depois tinham os jogadores que restavam. Responsabilidade para um jovem de 20 anos, caso do Robert, mas não falei ainda com ele sobre a decisão de chutar assim. Não sabia que já tinha batido assim na Rússia. Os batedores eram todos os que estavam dentro do campo. Não tenho desculpas para o torcedor, nós também estávamos muito ‘iludidos’ e queríamos dar muita alegria para a torcida. Não vou colocar a responsabilidade em um jogador de 20 anos”, lamentou Chacho.

O Inter volta a jogar agora apenas na próxima terça-feira, dia 2, às 19h, diante do Belgrano, na Argentina, pela estreia na Copa Sul-Americana.

LEIA MAIS NOTÍCIAS:

Utilizamos cookies. Aceitar Ler políticas