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Desde a saída de Paulo Autuori, já apresentado oficialmente como novo técnico do Atlético Nacional, da Colômbia, nomes são especulados para o cargo de coordenador do futebol do Inter. Ídolos como Abel Braga e Paulo César Tinga tiveram seus nomes recentemente ventilados entre imprensa e torcida, e o técnico Mano Menezes falou sobre o tema em nova entrevista.
Ao jornalista Luiz Carlos Reche, âncora do programa Cadeira Cativa, da Ulbra TV, Mano admitiu a importância da presença de um profissional para esse cargo e não citou nomes, mas indicou que tipo de perfil espera para a próxima temporada:
“O cargo é importante para ajudar o treinador. Porque ele evita alguns atritos que o treinador poderia vir a ter. Mas é um cargo muito difícil para você encontrar o profissional adequado para fazer. Porque é difícil encontrar alguém com a discrição do Paulo Autuori de não querer se colocar à frente de outras pessoas dentro do contexto do futebol do clube. A vaidade, principalmente nos momentos de vitória, embebeda muita gente”, disse Mano Menezes, antes de acrescentar:
“Tenho certeza que a direção sabe, até por ter convivido com o Paulo, como deve ser o perfil do profissional. Para que seja um acréscimo e uma sustentação. Uma referência como o Paulo era no nosso dia a dia. É um cargo da direção e não do treinador. Embora ambos devam se dar bem, não é o treinador que deve escolher o coordenador na minha forma de ver as coisas”.
A POSIÇÃO DO PRESIDENTE DO INTER SOBRE A SAÍDA DE PAULO AUTUORI
Assim que ocorreu a confirmação da saída de Autuori no começo de outubro, o presidente Alessandro Barcellos gravou um recado às redes sociais do Inter passando a posição do clube. Até o momento, nenhum outro nome foi trazido para o cargo vago:
“Como todos já sabem, hoje tivemos a saída do Paulo Autuori da coordenação técnica do futebol. Uma decisão unilateral que vínhamos conversando há alguns dias. Mas que nada deve preocupar o torcedor daquilo que é o mais importante: os processos e procedimentos da profissionalização do futebol. Paulo nos ajudou muito nisso e essas questões não retrocederão jamais”, afirmou Barcellos.