Ainda que exista otimismo por parte do Inter, o Werder Bremen segue fazendo jogo em relação à situação do atacante colombiano Rafael Borré, de 28 anos, que é alvo colorado para a montagem do elenco de 2024. Nos últimos dias, o presidente colorado Alessandro Barcellos viajou para a Alemanha para ajudar no desfecho da negociação, que segue andando entre os clubes.
Nesta quinta-feira, em entrevista concedida à imprensa local, o diretor esportivo do Werder Bremen, Frank Baumann, trouxe mais detalhes da situação e falou sobre como tem sentido Rafael Borré nos últimos dias:
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“Sabemos que o Rafael tem uma proposta do Brasil, seu agente nos comunicou, mas a situação é que não queremos deixá-lo ir. Presumo que Rafa jogará conosco até o verão (metade do ano). Rafael se comporta de maneira extremamente profissional e mostra compreensão pela nossa situação. Até agora não existe nada que indique que seus pensamentos estejam em outro lugar”, disse o dirigente do Werder.
Ao Frankfurt, clube que detém os direitos de Borré, o Inter fará o pagamento de cerca de 5 milhões de euros. O Werder Bremen, para fazer a liberação antecipada do empréstimo, também deverá receber alguma compensação financeira.
River Plate coloca Borré no Inter
O River Plate, clube pelo qual Borré foi campeão da Libertadores em 2018 e saiu em 2021, já dá a ida de Borré ao Inter como certa. Os argentinos tentaram “atravessar” a negociação nas últimas horas, mas não tiveram sucesso neste objetivo.
“Conversamos com Rafa Borré para saber sua intenção. Sabíamos que tínhamos que comprar o passe no clube a que pertence, onde não havia problema. Mas sei que ele teve uma oferta do Inter de Porto Alegre e decidiu, pelo que nos contou, optar por isso”, contou o ex-jogador e diretor do River, Leo Ponzio, à Rádio La Red, antes de ampliar:
“Estamos a lidar com aqueles jogadores que tanto deram neste clube, que realmente conhecem e com um projeto, porque o Rafa é jovem, para que possam voltar a sentir o que sentimos por estar no clube, mas há inevitáveis e inatingíveis questões porque você compete com outros países que podem estar em melhor situação econômica. Há uma lógica de até onde ir e as pretensões eram outras. Conversamos com bastante frequência, mas ele tomou a decisão”.