
Em boa fase e embalado pelos gols decisivos que vem fazendo na Libertadores, conduzindo o Inter à semifinal da competição diante do Fluminense, o centroavante Enner Valencia concedeu entrevista ao site GZH e falou do seu começo com a camisa colorada. Ele admitiu, por exemplo, não ter sido escalado como gostaria em sua primeira partida no novo time.
O duelo aconteceu contra o próprio Fluminense, no Rio de Janeiro, em derrota de 2×0, em que Enner Valencia saiu ainda no intervalo. Ainda comandado por Mano Menezes, o time viu o seu camisa 13 atuar na ponta, afastado da área, com praticamente nenhuma chance de finalizar:
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“Foi um pouco estranho, dizendo agora, a minha estreia no Inter em uma posição que fazia sete ou oito anos que não jogava. O time precisava de mim para ajudar, então tentei fazer o melhor que podia, mas não estava cômodo. Na posição que estou jogando agora me sinto cômodo, posso ajudar muito mais a equipe. Isso dá a confiança para o jogador fazer as coisas da melhor forma”, explicou Enner, que procurou Mano para conversar nos dias seguintes:
“Depois da minha estreia contra o Fluminense, no Maracanã, não me senti bem. Senti que não tinha dado o que podia ao time. Recém havia chegado e fiquei pensando se podia conversar com o treinador. Falei com os meus companheiros e eles disseram para procurá-lo, que ele (Mano) escutava. Conversei com ele e disse que pensava que o time precisava de mim na minha posição. Contra o Palmeiras joguei na minha posição e me senti muito melhor. Não fiz gol, mas me senti melhor. Depois, são coisas que acontece (a saída do Mano). Para mim, é um grande treinador, mas quando não chegam os resultados acontece o que aconteceu aqui”.
Enner Valencia em campo
Agora, o desafio de Enner Valencia é buscar o seu primeiro gol pelo Brasileirão e a nova chance é neste sábado, às 16h, diante do Goiás, fora de casa. Em 14° lugar com 25 pontos e sem vencer há 9 rodadas, o Inter levará a sua força máxima para o confronto.
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