Sem ter tido o esperado sucesso com a camisa do Grêmio, com quem rescindiu no começo de 2021, o goleiro Paulo Victor – hoje no Marítimo, de Portugal – afirma não ter nenhum tipo de mágoa com o clube ou mesmo com a torcida, que tanto o criticou em sua época de titular. Em entrevista ao “Barbacast”, do YouTube, o jogador relembrou inclusive com um certo carinho o seu período na Arena de 2017 a 2021.
“Sou muito grato ao Grêmio e fui muito bem recebido. Fui vencedor, ganhei 7 títulos lá. Com a torcida, tive momentos que me cobraram e outros que me elogiaram também. A minha chegada foi muito legal. Meu pai, que é ex-jogador, tinha uma camisa gremista e eu vestia. Aí, quando cheguei, me senti realizado. Lembrava da infância. Ser campeão da Libertadores é um sonho”, declarou, antes de falar maravilhas do time tricampeão da Libertadores de 2017:
“Era um time unido e que crescia a cada jogo. Era um time parceiro, com todos com o mesmo pensamento. Fomos para o Mundial contra o Real Madrid e a equipe decidiu que todos tinham que ganhar a mesma premiação. Isso é muito difícil de acontecer no futebol. Aí você vê gente do staff comprando casa, quitando casa. É ali que você vê que não se ganha por acaso. Nosso comprometimento era muito grande e todos corriam pro mesmo lado”.
Paulo Victor chegou ao Grêmio já em meio à gestão do presidente Romildo Bolzan, que, segundo ele, é um “cara espetacular”. E, de Portugal, o arqueiro afirma ter sofrido com o ainda recente rebaixamento do clube na última temporada:
“O Romildo pra mim é um cara espetacular. Se você conversar com ele… é cara de alto nível, alto gabarito. Uma pena a queda. Fiquei muito triste por ter caído, porque é um time honesto, correto. Que honra seus compromissos e é raro ver isso no futebol atual. De Portugal, eu vi e sofri com o rebaixamento. Deixei muitos amigos lá”, lamentou.
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