Após voltar dando inclusive assistência na vitória sobre o Cuiabá, o lateral-direito Fábio terá que enfrentar mais um período afastado do time do Grêmio. Em comunicado oficial dado na tarde desta segunda-feira, o clube confirmou que o jogador sofreu ruptura parcial do ligamento talofibular anterior do tornozelo esquerdo, tendo que parar para fazer o devido tratamento.
“O Departamento de Ciência, Saúde e Performance informa que o lateral Fábio sofreu uma torção do tornozelo esquerdo ao final do treinamento da última sexta-feira, foi submetido a ressonância magnética e teve constatada ruptura parcial do ligamento talofibular anterior. Fábio já está em tratamento com a fisioterapia e será avaliado periodicamente para o retorno aos treinamentos”, informou o clube.
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Mesmo sem prazo dado pelo Grêmio, a tendência é que Fábio pare por no mínimo mais um mês. Como João Pedro ainda se recupera de lesão muscular, o jovem Thomas Luciano, que já foi titular no empate em 3×3 com o Bragantino, deve seguir no time. O próximo jogo é quarta, 21h30, fora, contra o Palmeiras.
Atacante lamenta
Autor do gol que estava dando a vitória para o Grêmio, o atacante Everton Galdino, que vem vivendo uma boa fase, reclamou na saída de campo pelo fato de triunfo sobre o Bragantino ter escapado no fim:
“Bastante triste com o resultado, é lamentável. A Série A não tem jogo fácil, mas vale um ponto. Agora temos que buscar fora. Tivemos um segundo de desatenção e levamos um empate. Mas também valeu a entrega e a dedicação do grupo em tentar recuperar o placar”, opinou.
Galdino, antes vaiado pela torcida, vem de gols marcados também contra ABC e Cuiabá, crescendo na disputa por uma vaga no time. No momento, porém, segue atrás de Vina e Cristaldo na briga por um lugar entre os 11 que costumam iniciar os jogos.
Técnico rival do Grêmio fala do jogo
Técnico português do Bragantino, Pedro Caixinha passou as suas impressões da partida em entrevista coletiva ainda na Arena. As declarações abaixo foram registradas pelo site Globoesporte.com:
“Nós sabíamos que o Grêmio é uma equipe que se junta muito, os jogadores se juntam muito para se associarem, e nessas associações podem sair situações de chegada e finalização, foi isso que analisamos, então tentamos ter sempre uma peça a mais no meio campo, não só para poder anular essas ligações, mas para explorar aquilo que identificamos no adversário que era uma linha defensiva que jogava muito pra trás e que dava muito espaço entre linhas. Entramos de novo perdendo como na última rodada no começo do jogo, mas a equipe teve essa personalidade e caráter de reagir e poder encontrar o gol e continuar a procura de mais gols”
.
“Pra mim, o momento do jogo foi quando nós tivemos o lance de 3 a 1 com o Helinho, após a grande assistência do Sasha, e o Helinho, na cara do goleiro, teve tudo para fazer o 3 a 1. Esse era o momento do jogo. No futebol, tudo pode acontecer, mas sentimos que emocionalmente o Grêmio não sei se teria capacidade de resistir a isso, para além de ter que se expor muito, nós depois teríamos muito mais espaço para explorar. Mas esse é um dos nossos comportamentos, de uma maneira muito simples, temos a bola, atacamos o gol, não temos a bola, atacamos a bola para podermos tê-la de novo”