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Taison x imprensa: jornalistas reagem à crítica, pedem esclarecimentos e questionam postura do atacante do Inter

Atacante colorado gravou vídeo nas redes sociais dando o seu lado da história turbulenta desta quarta-feira

Após uma turbulenta quarta-feira em que foi apontado como “líder” da greve de jogadores do Inter, que não treinaram pela manhã por falta de pagamento dos direitos de imagem, Taison gravou uma mensagem no Instagram no final da tarde reclamando, principalmente, da postura da imprensa na cobertura do episódio. Ele negou veementemente ter liderado qualquer tipo de movimento.

“Sobre esse episódio que aconteceu hoje eu venho aqui, como capitão, dar a minha palavra. Me colocaram como “líder” de uma rebelião que teve dos jogadores, mas nada disso aconteceu. Foi uma conversa. A gente já se acertou e já treinou durante a tarde. Eu sou capitão e tenho que dar minha cara a tapa. Sobre o que a imprensa está colocando… se vocês quiserem acreditar neles, vocês têm todo direito. Quem me conhece no dia a dia sabe o ser humano que eu sou”, disse Taison, antes de reclamar de ameaças de torcedores:

“E outra coisa: querem criticar, me critiquem. Deixem minha família de fora. Minha esposa está grávida de 7 meses. Deixem minha mãe de fora também. Ao torcedor de verdade, vocês sabem quem eu sou e um abraço a vocês”.

Membros da imprensa gaúcha, de diferentes emissoras, mostraram não concordar com o comportamento de Taison e sugeriram que seria interessante maiores explicações por parte do jogador.

Thaigor Janke, Rádio Bandeirantes: No da imprensa sim, sempre é fácil, Taison. Bota a cara então. Esclarece. Responde as perguntas. Eu tenho várias”

Luiz Carlos Reche, Rádio Gre-Nal:Greve no Beira Rio? Que barbaridade. Como chega neste ponto? Lembrei do que dizia Taison: “Quem quiser jogar joga, quem não quiser que vá embora…”. Ele liderou o movimento? Tem clima para ficar? Pobre Inter. E o CEO vai explicar?”

Douglas Demoliner, Rádio Gaúcha:Respeito muito o Taison. Como jogador e, principalmente, pessoal. Mas, vir no Instagram e colocar no da imprensa, dizendo que não houve “rebelião” e sim apenas uma conversa, é errado”

Posteriormente aos fatos, os jogadores do Inter soltaram nota conjunta afirmando que, assim como outros trabalhadores, também “dependem do salário” e que não existiu um único líder neste movimento:

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