
O programa Fantástico, da TV Globo, exibiu neste domingo uma emocionante história de uma família que precisou deixar a sua casa em meio à enchente e, quando voltou, um dos sobreviventes, Maicon, se emocionou por ver itens do Inter, como uma colcha, salvos. O próprio perfil oficial do clube se emocionou com a história e compartilhou no Twitter com a conhecida frase da torcida: “Nada vai nos separar”.
“O item mais especial estava no quarto: uma colcha branca com o escudo do Inter. No dia que tiveram que sair, a maior preocupação foi com a colcha, que foi salva pelo pai. A equipe do site deu para os filhos novas colchas vermelhas e jaqueta do Inter. Para quem recebe ajuda, a volta para casa é marcada por felicidade e emoção. A vida vai recomeçar”, diz o narrador da reportagem, que ainda revelou que Maicon tem deficiência cognitiva.
Nunca será só futebol! Ah o amor pelo Colorado! 🔴⚪
Que matéria do @showdavida!#JuntosPeloRS pic.twitter.com/ZtvyCnuTpD
— sportv (@sportv) May 20, 2024
Maicon é deficiente cognitivo e colorado apaixonado. Sua família perdeu tudo que tinha dentro de casa, menos a colcha do Inter, que seu pai bravamente recuperaria sobre as águas.
Voluntários deram a eles uma casa nova, com a paixão do Maicon esticada na cama.
Sua vida, sua… pic.twitter.com/Ew6jbLOCvF
— Olé do Inter (@OledoInter) May 20, 2024
Inter entregou bandeira para Solomar
Além de Maicon, outro colorado que repercutiu durante a tragédia foi Solomar, morador de Canoas, que é cadeirante e foi resgatado dentro de casa por voluntários de jet-ski. Ele, em entrevista à CNN, lamentou ter perdido a bandeira do Inter. Mas o clube, em seguida, enviou outra para o abrigo em que ele estava.
“Eu senti que ia morrer. Pedi a Deus: ‘Me receba, eu estou indo’. Aí veio um barulho de jet-ski. Um amigo vinha vindo e ele passou por cima de um portão de uns dois metros. Dei a chave para ele. Eu tremia mais que vara verde. Eu estava agarrado e a cadeira balançava toda. Que Deus me recebesse, que eu estava partindo. Mas veio o jet-ski e me resgataram”, disse Solomar.
“Eu não conhecia nenhum deles que me salvaram, mas hoje são mais que amigos. Depois que eu perdi a minha mulher, faz mais de 30 anos, eu não tenho ninguém comigo, só Deus. Quando me chamar, eu vou. Mas sou teimoso (risos). Eu só lastimo uma coisa: ter deixado a minha bandeira do Inter na casa”, acrescentou, na ocasião.
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