Nome importante da história recente do Inter, tendo sido decisivo no título da Libertadores de 2010, o ex-volante Sandro voltou a falar do clube em entrevista à Rádio Guaíba nesta semana e disse gostar do trabalho de Eduardo Coudet, com quem não teve a oportunidade de trabalhar na carreira. Para o antigo jogador, Chacho tem a “cara da Libertadores” e pode ser um diferencial nesta reta final:
“Hoje tenho acompanhado o Inter como torcedor. É muito bom ver o colorado voltando a ser protagonista no continente e brigando por um título de Libertadores. O Coudet também tem cara de Libertadores. Já vi treinos dele, são atividades pegadas, com muita intensidade. A camisa do Inter pesa muito na Libertadores, quando chega, é muito candidato ao título”, afirmou, antes de opinar sobre o duelo da semifinal contra o Fluminense:
“O Inter precisa ter intensidade para não deixar o Fluminense se acomodar no jogo. Não deixar o Fluminense ficar confortável para desempenhar o seu estilo de jogo. Tenho certeza que o elenco está estudando muito o Fluminense”.
Inter de 2010
Pilar da campanha de 2010, Sandro entende que, na época, a diretoria acertou ao demitir o técnico Jorge Fossati antes da semifinal contra o São Paulo – Celso Roth foi trazido para a reta final da Libertadores.
“O Fernando Carvalho foi muito feliz na troca do comando naquela temporada. O elenco não estava contente com o Fossati, ele teve que ter muita coragem para trocar um treinador na semifinal da Libertadores. O nosso descontentamento com o Fossati era algo tático mesmo. Nunca fomos 100% identificados com o trabalho que ele desenvolvia. Estávamos ganhando, mas também ganharíamos com qualquer um, nosso grupo era muito forte”, relembrou.