Após a derrota de 1×0 para o Santos na Vila Belmiro, mantendo o Grêmio afundado na zona do rebaixamento agora em 19° com 23 pontos, a direção do clube comunicou já na madrugada, “em comum acordo”, a saída do técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão. Para quarta-feira, 20h30, o interino Thiago Gomes comanda o time no duelo contra o Fortaleza fora de casa. Mas a continuidade, desde já, causa dúvidas na torcida.
Faltando 15 jogos para o término do Brasileirão, o Grêmio, no cálculo mais viável, precisaria fazer 7 vitórias para não correr o risco de sua terceira queda na história. E, no mercado, as opções de treinadores nesse momento se restringem a poucos nomes.
Roger Machado
Ex-jogador vitorioso do clube na década de 90 e início dos anos 2000, Roger Machado está livre desde a saída do Fluminense e, segundo o jornalista da Rádio Gaúcha, Eduardo Gabardo, seria o nome favorito da direção. Ele foi procurado, mas, no momento, sinaliza não querer aceitar um trabalho com a competição em andamento.
A curiosidade é que Roger substituiu exatamente o mesmo Felipão no Grêmio no início da temporada de 2015. Nos últimos anos, o antigo lateral trabalhou em clubes como Atlético-MG, Palmeiras e também Bahia.
Mano Menezes
Treinador com história no Grêmio, onde trabalhou entre 2005 e 2007, Mano também está no mercado após sair do Al-Nassr, da Arábia Saudita. Em tese, não teria a mesma “restrição” de Roger Machado de não pegar trabalhos “no meio”. Mano, no entanto, também decepcionou em seus últimos trabalhos no Brasil em Palmeiras e Bahia.
Lisca
Profissional identificado com o Inter e velho conhecido do futebol gaúcho, Lisca também está disponível desde a demissão do Vasco da Gama, onde não fez bom trabalho na Série B de 2021 e foi substituído por Fernando Diniz.
Lisca tem a “fama” de ser uma espécie de “bombeiro” para times em crise e ameaçados pelo Z4 – assim, salvou o Ceará em 2018. Mas, apesar de já ter dito que trabalharia no Grêmio, nunca foi procurado pelo clube.