Para o atual técnico gremista Roger Machado, o Brasil está bem servido de treinadores e deve apostar em um nome “caseiro” assim que Tite deixar a Seleção, o que deverá acontecer após a Copa do Mundo do Catar. Dos atuais trabalhos do futebol brasileiro, o comandante do Grêmio diz estar gostando muito de Fernando Diniz, no Fluminense, por exemplo.
“Os times que o Fernando Diniz treina sempre, do ponto de vista da plástica, dão prazer de ver. Os times do Abel (Ferreira), de diferentes formas, dão prazer de ver também. São formas diferentes. A gente precisa contextualizar o que é a beleza. O Flamengo, hoje, com o Dorival, e antes, com o Jorge Jesus, também dava gosto de ver”, comentou em entrevista ao Globoesporte.com.
Mesmo reconhecendo a grande gestão do português Abel Ferreira no Palmeiras, Roger defende a tese de que a Seleção deve seguir com um nome nascido no Brasil:
“Eu penso na direção dos brasileiros. Temos grandes treinadores brasileiros. Nos últimos anos, temos visto o Abel com um protagonismo nas competições continentais, mas tem alternado. O Felipão foi campeão brasileiro com o Palmeiras e está disputando a semifinal (da Libertadores) com o Athletico. O Cuca foi campeão brasileiro ano passado com o Atlético-MG. O Renato foi campeão da Libertadores e da Copa do Brasil recentemente. O intercâmbio é válido, porque a gente se confronta com culturas diferentes, e isso é bom, mas também prova que a gente está no mesmo nível dos outros”, ampliou Roger.
Na mesma entrevista, o treinador do Grêmio confirmou que tem o desejo de continuar no clube na temporada de 2023. Isso dependerá, no entanto, do desejo da próxima direção, já que eleições no final do ano apontarão o novo presidente.
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