O técnico Renato Portaluppi segurou as lágrimas e embargou a voz ao vivo no SporTV, nesta segunda-feira, no programa Boleiragem, ao falar do drama vivido pelo Rio Grande do Sul em meio à pior enchente de toda a sua história. Novamente, o treinador do Grêmio pediu uma paralisação maior do Brasileirão do que apenas duas rodadas, que foi a decisão tomada pela CBF na última semana.
“É difícil porque as pessoas de fora não estão vendo o que está acontecendo. A parte psicológica não tem jeito. Os jogadores estão com a cabeça longe, pensando nos filhos, na família, pensando em quando voltarão para Porto Alegre. As pessoas deveriam parar e pensar um pouquinho mais no ser humano do que na parte financeira. Não tem como não ficar emocionado”, disse Renato, abalado com a situação.
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— FBI Tricolor (@FBITricolor) May 21, 2024
Renato rebate críticos
Ainda sobre o tema sensível vivido pelo Rio Grande do Sul, Renato respondeu os críticos que reclamaram da sua saída de Porto Alegre em meio às inundações:
“Eu estava no hotel e não queria sair. Fui o último. Fui para um outro hotel em Porto Alegre. Cheguei lá e acabou a luz. Faltou comida e acabou a água. O prefeito pedia para que, quem pudesse, saísse. Por isso fui embora. Peguei um carro e fui até Florianópolis. De lá fui para Campinas e depois um voo para o Rio de Janeiro. Essas pessoas que criticaram, na minha opinião, são idiotas. Se perguntar para elas, essas pessoas não ajudaram nada. Eu, do Rio de Janeiro, fiz muito. Minha filha passou noites em claro ajudando. E tem pessoas que não ajudam em nada e querem criticar”, comentou.
Nesta segunda-feira, com golaço de Diego Costa, Renato se reapresentou e recomeçou a comandar os treinos do Grêmio no CT do Corinthians, em São Paulo. A próxima partida será na quarta que vem, dia 29, diante do The Strongest, no Couto Pereira-PR, pela fase de grupos da Libertadores.
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