
O técnico Renato Portaluppi saiu com mais motivos para comemorar do que para lamentar no empate em 1×1 contra o Bahia, neste domingo, na Arena, pela Série B. Ele considerou “ótimo” o fato de a vantagem para o 5° colocado, o Sport Recife, ter se mantido em 5 pontos. Agora, faltam apenas três jogos e o Grêmio, 2° com 58 pts, visita o Náutico no próximo domingo.
“Acho que, pela insistência, conseguimos o empate. Mais uma rodada que foi embora sem mudança na tabela. Pra gente foi ótimo. Seguimos com cinco pontos de vantagem do Sport, apesar da confusão lá. O torcedor nosso teve paciência. Ele vem sofrendo há um bom tempo, mas veio, lotou e temos que dar os parabéns. Hoje foi contra um rival difícil e não tem jogo fácil”, disse Renato, antes de falar de algumas substituições feitas:
“O Edilson já tem uma certa idade e estava com cartão amarelo. O Léo Gomes está voltando, tem bastante força e estava descansado. Estávamos perdendo o jogo e precisávamos arriscar mais. Eu faria todas as substituições de novo. Era o que eu tinha no banco pra tentar mudar”.
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Renato minimiza diferença salarial do Grêmio para os rivais
Em determinado momento da coletiva, Renato foi perguntado se o Grêmio não deveria ser mais superior aos rivais da Série B tendo em vista a diferença de investimento:
“Eu falo pros meus jogadores durante a semana. Nós temos uma folha salarial alta, grande e precisamos estar na Série A. Eles sabem. Mas não têm faltado empenho. O pagamento não ganha jogo. O que ganha é entrega e qualidade. A Série B é bem parelha. Falei que iríamos subir, mas que iríamos sofrer”, finalizou Renato.