Naquela que foi a sua maior conquista como jogador, Renato Portaluppi brilhou com dois gols a favor do Grêmio diante do Hamburgo, no Japão, pela final do Mundial de 1983. Horas antes, segundo conta Renato, um gesto soberbo do treinador rival deu ainda mais motivação a ele e aos colegas para posteriormente a inédita taça voltar junto a Porto Alegre.
Renato, durante entrevista concedida à Copero TV, no YouTube, disse ter visto o treinador do time alemão esnobando o então comandante gremista Valdir Espinosa. A atitude, claro, não foi do agrado do então atacante, que mais tarde responderia em campo.
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“Acho que sim (esnobaram). Porque eu vi uma cena quando eu estava descendo do ônibus. O Espinosa chamou o intérprete e foi até o treinador deles, que esnobou e não quis conversar. Depois, falando com o Espinosa, entendi que ele não conhecia o Grêmio, os jogadores do Grêmio e que não queria conversar”, iniciou Renato.
“Não vou dizer que era salto alto. Mas eles tinham uma certeza muito grande que iriam ganhar. Tanto que depois de um dos gols eu aponto para o treinador deles, pra ele conhecer o Grêmio. Aquele nosso time era muito bom, com vários jogadores da base. Depois do jogo ajoelhei e agradeci a Deus. Minha carreira no Grêmio foi muito rápida. Cheguei em 80 e três anos depois levei a Libertadores e o Mundial”, ampliou o atual treinador gremista.