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Renato cita suposta “cera” do Grêmio, lembra presença em três competições e estranha críticas: “Por causa de uma derrota?”

Treinador rubro-negro se defendeu durante coletiva depois da derrota de 1x0 do Flamengo

Uma suposta “cera” dos jogadores do Grêmio, principalmente observada no segundo tempo da vitória gaúcha de 1×0 no Maracanã, gerou incômodo do técnico do Flamengo, Renato Portaluppi, na coletiva que deu após a partida. Ele colocou este hábito de “ganhar tempo” como um dos grandes problemas do futebol brasileiro:

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“É o mal do futebol brasileiro, não só contra o Flamengo. As equipes fazem um gol, começam a fazer cera. Demora para bater lateral, bater falta. Não é o mal do jogo de hoje. É o câncer do futebol brasileiro. Somente os árbitros podem acabar com isso. Todo jogador substituído cai. Não tem nada, cai para ganhar tempo. Os árbitros têm que ser mais malandros que os jogadores. Na hora de acrescentar, acrescenta como ele deu hoje. Não estou livrando meu time, não. Só no goleiro, no início do segundo tempo, ganharam quatro, cinco minutos. Essa é a realidade. Os árbitros não fazem nada”, criticou.

O ex-gremista reconheceu os méritos do Grêmio na vitória e lembrou que os adversários, contra o Flamengo, “fazem Copa do Mundo”. E, claro, fez questão de citar que o Fla segue vivo na disputa dos títulos da Libertadores e da Copa do Brasil além do Brasileiro.

“Nem todos os jogos nós vamos jogar bem. Mas não faltou espírito de luta. Às vezes, é falta de entrosamento, outros jogadores voltando de lesão. É uma realidade. Jogar a cada três dias o desgaste é muito grande. Não tem uma equipe no mundo que vá jogar bem todos os jogos. E todo mundo que enfrenta o Flamengo joga uma Copa do Mundo. Se o Flamengo jogasse com essa disposição em 70% dos jogos, disputaria o título. Por isso, temos que estar preparados. Volto a repetir: o desgaste é muito grande por estarmos em três competições”, disse Renato, antes de encerrar:

“Isso tudo por causa de uma derrota? A cada três dias, temos uma decisão. Quando ganhamos, tudo bem, quando perdemos está tudo errado? A nossa marcação continua alta. Tem horas que o adversário consegue fugir. A gente treina marcação alta, mas o adversário também tem qualidade. Não vamos pressionar todo tempo e ganhar todas as bolas do adversário. Quando ele escapa, é óbvio que tem que baixar as linhas. É difícil explicar tudo, mas a ordem, a gente treina, a nossa marcação é alta. Uma ou outra o adversário vai escapar”.

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