Pela primeira vez, o técnico gremista Renato Portaluppi falou publicamente da saída do volante Thiago Santos, que, insistentemente criticado pela torcida do Grêmio, está deixando o Rio Grande do Sul para defender o Fluminense. Em coletiva nesta sexta, o comandante do tricolor fez até um breve comparativo com o caso de Edenilson, que também passou por críticas no Inter e hoje defende o Atlético-MG.
“Tem que pensar direitinho antes de massacrarem um ou dois, como fizeram com o Thiago Santos. Do outro lado foi a mesma coisa, não tenho nada a ver, mas diziam que o Edenilson era culpado, que o fulano era culpado… e aí, continuam sendo culpados? Essa birrinha, digamos assim, cuidado que pode ser do lado pessoal. Eles têm filhos que vão ao colégio e são humilhados. Mas os repórteres e jornalistas também têm filhos e são casados. Vento que bate lá bate cá também”, comentou Renato.
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Outro tema vinculado ao Inter que apareceu na coletiva de Renato foi a repercussão da briga generalizada contra o Caxias, no Beira-Rio, na semana passada. O treinador alertou que todos os envolvidos erraram e classificou o episódio como “papelão”:
“Na vida você tem que saber ganhar e perder. É bom ganhar, mas o adversário tem méritos. Com todo respeito aos jogadores do Inter e do Caxias, se perguntarem pra eles todos estão arrependidos. Foi papelão, assim como foi papelão na Arena no Gre-Nal da Libertadores”, comentou, para depois encerrar:
“Por que perdeu vai sair na porrada? Não existe isso de ser ‘mais homem’. Aquela cena da criança no colo do pai é vergonhosa. Tem que respeitar o rival. Nada de caneta, chapéu. O meu grupo não faz isso. Vamos jogar futebol. E o que acontecer em campo é mérito de quem ganhar”.
A coletiva de Renato:
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