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Na véspera da partida diante do Caxias, pela ida da final do Gauchão fora de casa, o técnico Renato Portaluppi concedeu coletiva de imprensa para atualizar diversos temas do Grêmio. Ele, por exemplo, confirmou as ausências de Kannemann e Carballo para o jogo de Caxias do Sul – ambos não treinaram nos últimos dias por questões físicas e o uruguaio voltou recentemente da Seleção. Abaixo, um resumo das falas do treinador gremista:
Favoritismo entre Grêmio x Caxias
“Não existe favoritismo aqui dentro. Só lá fora. Esse negócio da folha de pagamento ser maior não quer dizer. O clube menor entra em campo com a mesma vontade de ganhar. O Marrocos ganhou do Brasil e grandes clubes não estão nas finais estaduais. Outros saíram da Copa do Brasil já. Aqui dentro a gente não trabalha com isso. O Grêmio era favorito contra o Ypiranga e vimos como foi. O Caxias tem todo o nosso respeito”
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Chance de título
“A gente não pode perder essas chances que aparecem nas nossas vidas de estar em uma final. O Caxias pode ser campeão, mas vai ter que correr muito para ganhar da gente. Não adianta um jogador ficar 10 anos em um clube e não ser campeão. É o título que marca a carreira de cada um. Nós passamos à final com a melhor campanha e trabalhamos para isso”
Zinho como alternativa a Ferreira
“Cheguei no Grêmio em 1980 e três anos depois ganhei a Libertadores e o Mundo. Zinho tem futuro, estou lapidando ele no dia a dia. O garoto estava no profissional, entrou numa fumaça contra o Ypiranga e foi bem. A gente conta com ele. Temos os dois planos de jogo. A gente perdeu o Ferreirinha e agora temos o Zinho. Ele tem futuro, está no grupo não por acaso. Se precisarmos dele, vai nos ajudar”
Kannemann e Carballo fora
“É um desconforto, deixei ele fora do jogo, vamos ver para a semana que vem. E o Felipe teve virose, chegou assim, está debilitado. Não é Covid. Está bem fraco, não vai jogar”
Renato deseja sorte a Thiago Santos
“Eu, Renato, desejo toda sorte do mundo ao Thiago Santos no Fluminense. É um cara muito querido no clube. Após a partida tivemos a prova no vestiário. E ontem quando se despediu do grupo. Tem gente que tem que entender mais do futebol e de entrevistas. Não sou contra as críticas. Muitas vezes é construtiva e estamos sujeitos a isso. Teve gente que entendeu errado. Nunca disse que não pode criticar. O problema é a maneira que se critica e tem gente que passa dos limites. Essas pessoas precisam entender que o jogador é ser humano, tem família e filhos”
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