
Sem vencer grandes títulos desde 2010 e 2011, quando, respectivamente, faturou a Libertadores e a Recopa Sul-Americana, o Inter se vê perto de quebrar o jejum e entende que as coisas, atualmente, estão “encaixadas”. Esta foi a expressão utilizada pelo presidente Alessandro Barcellos em nova entrevista concedida ao Correio do Povo.
A entrevista foi dada antes do primeiro jogo da semifinal da Libertadores contra o Fluminense, que terminou em 2×2 no Maracanã. O reencontro ocorre nesta quarta, 21h30, no Beira-Rio, com promessa de recorde de público na casa colorada.
“É o trabalho. A gente está aqui todos os dias. Eu, particularmente, venho quase todos os dias, aqui no CT. A gente acompanha de perto tudo o que acontece. Internamente, dentro do campo. Você percebe que as coisas estão encaixadas. Hoje, vivemos um momento de muita confiança no trabalho, no ambiente, na forma como as coisas estão se desenhando. Pode não dar certo, mas a gente tem convicção que esse é o melhor trabalho”, afirmou Barcellos, que admitiu incômodo com a posição no Brasileirão:
“Estamos com dificuldades na tabela do Brasileiro. Há outros clubes assim, como o São Paulo e o Corinthians. Mas eu tenho muita confiança que o trabalho que está sendo feito aqui nos colocará em um outro momento dentro deste mesmo Campeonato Brasileiro. E não vamos ser hipócritas porque há uma diferença brutal de receita e folha de pagamento para dois ou três clubes do Brasil. Fora esses dois ou três, os demais enfrentarão esse dilema em determinado momento e terão que tomar algumas decisões de priorizar uma competição em detrimento da outra”, colocou.
No Brasileirão, o Inter vem de derrota em casa neste sábado por 2×0 para o Atlético-MG e está momentaneamente no 14° lugar com 29 pontos. O próximo jogo pelo campeonato é o Gre-Nal, domingo, às 16h, no Beira-Rio.
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