Práticas comuns nos tempos de Grêmio desagradaram jogadores do Flamengo sob comando de Renato, revela jornalista

Treinador do rubro-negro não sobreviveu no cargo depois da derrota para o Palmeiras na Libertadores

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A derrota de 2×1 na prorrogação para o Palmeiras, na final da Libertadores no Uruguai no último sábado, foi o ponto final de uma passagem de apenas cerca de quatro meses de Renato Portaluppi comandando o Flamengo. Apesar de ser considerado “gente boa” pela maioria dos frequentadores do CT Ninho do Urubu, o ex-treinador do Grêmio não conseguiu convencer os jogadores rubro-negros com o seu dia a dia de trabalho e de treinamentos.

Algumas práticas que eram comuns no Grêmio, como treinos simulando jogos com menos jogadores, de 9 contra 9, 8 contra 8, foram repetidas por Renato no Flamengo, segundo relato do jornalista Cahê Mota, do Globoesporte.com:

“Além de ocasiões pontuais como os treinos e a ausência em Natal, um ponto causou incômodo constante, principalmente entre os jogadores: a falta de detalhamento tático nas atividades. A maior parte dos treinos consistia em pequenos jogos, com menos de 11 jogadores em cada time, fossem nove contra nove, oito contra oito ou sete contra sete”, citou o jornalista.

Um outro episódio é apontado pelo repórter como decisivo no desapontamento do elenco com Renato. Já em Porto Alegre, no dia que o Fla empatou em 2×2 com o Grêmio com reservas na Arena, o treinador não deu o treinamento para os titulares. Seria a última atividade no Brasil antes da viagem para o Uruguai na final contra o Palmeiras.

Renato, mesmo no Grêmio, já declarava ter dois “sonhos” na continuidade da carreira. Um deles era ter a oportunidade de dirigir o Flamengo e, o outro, comandar a Seleção. Como falhou no primeiro, o segundo objetivo também passa a ficar mais distante.

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