Paixão elogia trabalho de Coudet, nega Patrick “gordo” e diz que ficou apavorado com herança de Ramírez no Inter

Coordenador da preparação física do Inter concedeu entrevista à Rádio Gre-Nal nesta tarde

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A entrevista concedida pelo coordenador da preparação física colorada Paulo Paixão à Rádio Gre-Nal nesta tarde ficou marcada pelas várias críticas ao ex-treinador do clube, Miguel Ángel Ramírez. Segundo o experiente profissional, a herança de trabalho deixada para Diego Aguirre foi bem distante do que, por exemplo, deixou Eduardo Coudet para Abel Braga em 2020.

“O Coudet deixou um belo de um trabalho para o Abel. Tem que entender o que tem no grupo. Por isso o trabalho desse menino espanhol acabou não dando certo, era lento, sem intensidade”, disse, antes de ampliar as críticas:

“A filosofia de jogo que ele trouxe não era para o Internacional no momento. Você tem que saber a história desse clube e os jogadores que estão aqui, de acordo com suas características. Quando você vai assumir uma equipe, você tem que saber a história desse clube. Li uma reportagem de que o menino que treinou e saiu disse que se arrependeu. Quando cheguei fiquei apavorado com o que eu vi, de desenvolvimento e de trabalho. Agora não, o trabalho está crescendo. Tanto que quem estava comandando saiu”.

Ramírez recebeu duras críticas de Paulo Paixão – Foto: Reprodução/YouTube

Paixão ainda aproveitou a entrevista para descartar completamente que Patrick e Heitor possam estar “gordos” como dizem as más línguas:

“Uma coisa é você não estar produzindo tecnicamente, outra é achar que o atleta está gordo. No grupo não existe isso, a primeira cobrança que se faz é física. Não existe isso, eles não estão fora do peso. Nós temos que analisar tudo, encontramos um trabalho de intensidade baixíssima, onde não havia nível para disputar uma partida”, declarou o coordenador da parte física colorada.

Com Paixão sempre de olho, o Inter, que é 10° no Brasileirão com 23 pontos, volta a campo no dia 13, fora de casa, diante do Sport.