Cumprindo contrato no Al-Wasl, dos Emirados Árabes Unidos, desde o ano passado, o técnico Odair Hellmann se diz acima de tudo “profissional” e indica que, mesmo tendo um passado todo ligado ao Inter, pensaria, sim, se um dia recebesse um convite para comandar o Grêmio.
Ao programa Cadeira Cativa, da UlbraTV, comandado pelo jornalista Luiz Carlos Reche, “Papito” evitou planejar o futuro e evidenciou que tem como filosofia de trabalho analisar todas as propostas quando elas chegam:
“Eu sou um treinador profissional de futebol. Hoje, estou no Al-Wasl, tenho dois anos e meio de contrato. O amanhã a Deus pertence com muita alegria, muita força, aproveitar o lugar onde estou. E as coisas que forem acontecer futuramente, se elas chegarem, aí eu como profissional e como pessoa, irei definir”, disse.
Odair esteve no Fluminense em 2020 – Foto: ReproduçãoNo Inter, onde também foi jogador, Odair virou auxiliar fixo da comissão principal em 2013, com Dunga, se tornando treinador efetivo do time no final de 2017. Ele ficou até outubro de 2019 e no anterior, dentro da boa campanha no Brasileirão, fez a opção de deixar D’Alessandro na reserva:
“Essa relação com o D’Alessandro foi profissional e pessoal de forma transparente, de respeito e admiração. Ele me conhecia há tempos e sabia da minha entrega como auxiliar, da minha lealdade com os 12 ou 13 treinadores que passaram no clube e eu trabalhei junto”, falou Odair, antes de terminar:
“Quando aconteceu a situação de colocá-lo na reserva, veio a diferença de um jogador do tamanho dele. Eu falei a ele que a equipe, em sua ausência, havia encaixado uma forma de jogar e que seria injusto mudar naquele momento, apesar da qualidade que ele sempre teve. E o D’Alessandro, quando eu falei, não demorou dois segundos para me dizer que concordava e que iria buscar de novo o espaço na equipe dentro do campo. Ele havia reconhecido que a equipe tinha encaixado sem ele”.