Mesmo sem ter sido perguntado especificamente sobre Heitor, o técnico colorado Mano Menezes usou uma das perguntas de sua coletiva na terça-feira, após a vitória de 4×1 sobre o Colo-Colo, para sair em defesa do jovem lateral-direito. Sem jogar há bastante tempo, o garoto formado na base do Inter não foi bem nas chances que teve contra o próprio Colo-Colo no Chile e contra o Ceará, fora, pelo Brasileirão.
Mano explicou por qual motivo colocou Kaique Rocha no segundo tempo do jogo de terça pela Sul-Americana e afirmou que se precisasse teria, sim, botado Heitor novamente.
“Hoje, como tínhamos o placar resolvido, botei um zagueiro no lugar do Bustos para nos defendermos no final. Mas se não tivéssemos o resultado e eu precisasse trocar? Eu iria botar um meia? Um zagueiro? Não, eu iria botar quem é da posição, que é o Heitor. Sei que ele vem de duas falhas, mas sei também que ele vem de muito sem jogar. Que precisa de ritmo e que na terceira vez não vai errar”, disse Mano, antes de ampliar:
“Resposta que vale mais no futebol é dentro do campo. A imprensa também pode trabalhar para diminuir essas crucificações de jogadores. Temos jogadores de nível de Série A. Não chegaram aqui do nada. Não podemos a cada semana dizer que alguém não serve. Porque aí vão sair e vão jogar bem em algum lugar”.
Heitor permanece sendo a única opção de origem no banco de reservas para Bustos, que vem em grande sequência de jogos desde a chegada ao Inter. O colorado volta a jogar na segunda que vem, 20h, diante do América-MG, no Beira-Rio, pelo Brasileirão.
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