Criado nas categorias de base do Ferroviário, o ex-centroavante Jardel foi convidado pela direção do time cearense para acompanhar a delegação para o jogo na Arena, em Porto Alegre, contra o Grêmio, nesta quinta-feira, 20h, pela segunda fase da Copa do Brasil. Ao site Globoesporte.com, o antigo goleador alertou o tricolor sobre os perigos do jogo e admitiu “coração dividido”:
“Fico dividido. Muito feliz por, pela primeira vez na história do futebol, os dois clubes se enfrentarem. Eu recebi o convite da diretoria do Ferroviário para viajar e acompanhar o plantel. Espero que seja um grande jogo. É como se fossem dois filhos. O clube que me projetou e o clube que me levou para Europa, com gols e artilheiro da Libertadores. São duas histórias diferentes. Um começo, um meio e um fim, que foi aquela despedida contra o Quixadá, aquele golaço que eu fiz”, comentou.
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“Como toda minha família foi Ferroviário… se você for comparar, o salário do Suárez cobre toda a folha do Ferroviário e muito mais, então a tendência é que o Grêmio vença, mas o Ferroviário nunca vai sair do meu coração. Há jogos e jogos, se fizer um grande jogo como fez contra o Fortaleza (pela semifinal do Campeonato Cearense), pode ser que dê trabalho contra o Grêmio”, acrescentou Jardel.
Vindo de empate com o Fortaleza na semi do estadual, o Ferroviário vive bom momento na temporada, com apenas duas derrotas em 18 jogos. O time antigo de Jardel disputa o Campeonato Cearense, Copa do Brasil e Copa do Nordeste.
“O Ferroviário já fez um grande feito na Copa do Nordeste, avançando da primeira fase e ganhando uma certa verba. Trouxe um treinador que deu padrão de jogo ao time, que foi o Paulinho Kobayashi. Gostei muito dos jogos e vi cara de time. Torço para que siga evoluindo e seja campeão da Série C do Brasileiro. O Grêmio está em um bom caminho, Renato está montando um bom time e tem tudo para buscar que o time volte a disputar uma Libertadores próximo ano”, finalizou Jardel.
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