A semana Gre-Nal começou com um fato que repercutiu até depois do jogo, que foi a ausência do técnico Renato Portaluppi na reapresentação do Grêmio na última segunda-feira. Por acerto prévio com a direção do clube, o treinador ganhou um dia a mais e permaneceu no Rio de Janeiro, onde foi visto à noite em um bar ao lado de vários amigos.
O tema, claro, gerou polêmica e dividiu opiniões entre imprensa e torcida gremista, mas não entrou no vestiário do Inter. De acordo com o meia Bruno Tabata, que entrou no segundo tempo da vitória de 1×0 no Beira-Rio, o elenco colorado não buscou motivação através deste episódio:
“Para ser bem sincero, a gente tenta fugir um pouco dessas polêmicas extracampo durante a semana, porque o nosso foco tinha que ser na gente, naquilo que a gente poderia fazer. Cada clube se prepara da melhor forma para o jogo e depois vence quem se preparou melhor. Não posso falar se o Grêmio se preparou bem ou mal, pois não estive lá, mas o que posso dizer é que o Inter se preparou bastante e trabalhou arduamente”, disse Tabata, à Rádio Gaúcha, antes de ampliar:
“Foram duas semanas bem intensas, até porque a semana começou para nós numa quinta-feira. A gente chega ali no minuto 70, 75 do jogo, sempre bem fisicamente. O Inter se preparou bem para o Gre-Nal. Do Grêmio, não sei, seria até leviano eu opinar”.
Renato se irritou com pergunta sobre isso
Depois da derrota no Beira-Rio, Renato foi perguntado sobre a folga e não gostou nada do questionamento, rebatendo o repórter da seguinte maneira:
“Não vou falar de folga, senão vou humilhar vocês. Eu tive dois dias de folga esse ano, em uns 10 meses. O resultado do jogo de hoje não teve nada a ver com a folga. Eu trabalho sábado, domingo e feriado. Aí eu ganho um dia a mais da direção e vocês ficam martelando? Sendo que na segunda-feira foi trabalho físico, eu nem entro nessa parte. Vocês, jornalistas, precisam evoluir”, disparou Renato, pós-clássico.
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