Atualmente com 39 anos, o meia argentino Jesús Dátolo segue a sua carreira profissional defendendo o Tristán Suárez, da segunda divisão da Argentina, sempre olhando para trás com carinho ao futebol brasileiro, onde passou primeiro no Inter, depois no Atlético-MG e finalmente no Vitória. Ao canal do jornalista Filipe Gamba, no YouTube, o canhoto relembrou a sua chegada ao Beira-Rio ainda no começo de 2012:
“Foi uma negociação muito rápida. Me ligaram, apresentaram a proposta e fui olhar o time, a história do clube, gostei da ideia. E já viajei. Eu estava no Espanyol. Deu tempo de ver a história do clube, de ver o que Fernandão tinha feito, dos títulos mundiais. Depois falei com D’Ale e Guiñazu, que me acolheram muito bem”, declarou.
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Dátolo, ao chegar no Inter, teve o antigo capitão e ídolo Fernandão como diretor esportivo. Meses depois, com a demissão de Dorival Jr, o ex-atacante virou o treinador da equipe e chegou a ter um atrito com o argentino durante um treinamento:
“Fernandão primeiro era diretor esportivo e depois virou treinador. Naquela briga no treino eu errei. Eu gostava muito dele e ficou tudo só naquele dia. Nem lembro o que era, acho que ele tinha me tirado do time. E eu reclamei, gesticulei, não deveria ter feito. Eu pedi desculpas. Tem vezes que o jogador não está em um dia bom e faz isso, como qualquer pessoa em seu trabalho”, ampliou.
Dátolo não fica em cima do muro entre Inter ou Atlético-MG
Em relação à identificação e sobre qual clube escolheria, Dátolo destacou, na mesma entrevista, ter preferido o Atlético-MG que o Inter – no Galo, foi destaque na conquista da Copa do Brasil de 2014 e chegou a fazer mais de 100 jogos.
“Sabe uma coisa que queria ter aproveitado no Inter e não consegui? Estavam reconstruindo o estádio e não joguei no novo, já tinha ido para o Atlético-MG. No Inter, o cara mais divertido era o Índio, dentro e fora de campo. Você chega meio sério e ele já estava alegre, cantando. Eu não o conhecia, mas depois entendi a sua história no clube”, finalizou.