Guerra fala pela primeira vez do caso Adriel, admite erro do Grêmio e cita Pablo Bueno

Presidente do Grêmio participou de podcast com o ex-jogador Denilson e o jornalista Chico Garcia

Em participação no podcast feito pelo ex-jogador Denilson e pelo jornalista Chico Garcia, o atual presidente do Grêmio, Alberto Guerra, falou pela primeira vez publicamente sobre o caso do goleiro Adriel e das punições dadas pelo clube. Ele admitiu o erro da direção em deixar o assunto tomar a proporção que tomou, mas, assim como o técnico Renato Portaluppi, deixou críticas ao comportamento que o jovem vinha tendo:

“O assunto tomou uma proporção maior do que deveria. A questão da punição eu entendo, porque todas as coisas que acontecem no vestiário funcionam na base da confiança. No momento que o atleta vem cometendo pequenos deslizes, vem sendo multado e parece que não dá bola para as multas. Aí parece que tu assina com dois, três empresários. Vai se acumulando”, disse, antes de acrescentar:

“O Renato toma conhecimento no dia do jogo, por causa da entrevista dada. E todas as entrevistas de um jogador são marcadas pela assessoria do clube, que tenta minimizar qualquer bronca, como não aconteceu e acabou o conteúdo desta entrevista sendo prejudicial. Ele relata questões táticas e bola parada do Grêmio. Ainda coloca questões de preparação física fora, alimentação, como se o Grêmio não tivesse nada”.

Alberto Guerra fala da relação de empresários com o Grêmio

Guerra, por outro lado, garantiu que nem ele nem o Grêmio em si possuem problemas com algum empresário. E citou nominalmente Pablo Bueno, que é o representante atual dos atacantes Ferreira e Tetê e também se aproximou de Adriel:

“Na cabeça do Renato e eu corroboro, isso tudo mostra que ele está com a cabeça em vários lugares menos no time. O problema também foi o que se sucedeu a partir daí, com declarações de alguns influencers e aí a coisa vai para um lado muito negativo. Nós não temos problemas com nenhum empresário. Pelo contrário. Muitos empresários são parceiros e nos ajudam”, comentou Guerra, para depois completar:

“Deveríamos ter conduzido de forma para minimizar e não expor tanto o atleta. Sabendo os partícipes, que são Renato, Adriel e Pablo Bueno, a gente não mediu de forma correta. Hoje é mais fácil dizer. Mas, lá atrás, deveríamos ter conduzido de outra maneira”.

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