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Grossi faz balanço da gestão na base do Inter, diz que Juan Cuesta é “diferenciado” e põe prazo para o clube virar “referência”

Diretor esportivo das categorias de base do clube conversou com a Rádio Gaúcha na segunda-feira

Diretor-executivo das categorias de base do Internacional desde março e uma das grandes apostas da gestão do presidente Alessandro Barcellos, Gustavo Grossi concedeu entrevista à Rádio Gaúcha na noite da última segunda-feira e fez um balanço do trabalho até agora realizado no Beira-Rio.

Ele fez elogios ao jovem Juan Manuel Cuesta (foto), que foi trazido junto ao Independiente Medellín por empréstimo e já teve chance no time de cima. E colocou prazo para que o Inter se torne “referência” no futebol nacional:

“O time principal tem um caminho que precisa dar certo e ter resultados para tranquilizar a torcida. E nós temos que criar um processo de curto e médio prazo para que, na base, os jogadores que subam saibam como joga o time principal. O projeto deve levar três anos para ser equilibrado, e uns outros três anos para transformar o Inter uma referência no futebol brasileiro”, disse, antes de acrescentar:

“A base do projeto é o futebol brasileiro, em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. Se não encontramos aqui, temos avaliadores por todo Brasil. Depois, se há algum diferenciado fora do país que não existe a característica no Beira-Rio, aí se busca, como foi o (Juan Manuel) Cuesta”.

O argentino também reforçou a qualidade da matéria-prima natural dos jogadores brasileiros:

“Considero que no Brasil surgem os melhores atletas do mundo. Então para buscar alguém de fora precisa ser alguém diferenciado. Além da diferença de cultura e de vida entre países. Tenho muito claro que aqui no Inter existe uma das primeiras escolas de futebol campeão do país. Sei que não venho inventar nada, é preciso profissionalizar essa paixão e esses processos”, terminou.

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