Focado em reduzir a folha salarial e tirar o “excesso” do elenco, o Grêmio trabalha para liberar alguns jogadores como o meia-atacante Jaminton Campaz, por exemplo. Recentemente, o Goiás, que se manteve na Série A nacional para 2023, entrou em contato para tentar levar o meia colombiano, mas não conseguiu obter sucesso e ficou sem o jogador.
A ideia do Goiás era ter um empréstimo simples, pagando apenas o salário do jogador. O Grêmio, por sua vez, exigia 350 mil dólares (cerca de R$ 1,8 milhão na conversão atual), algo que não foi aceito pelos goianos e assim as tratativas, neste momento, encerraram.
Campaz, hoje com 22 anos, foi a compra mais cara da história do Grêmio até o fim de 2022, já que veio por R$ 21 milhões junto ao Tolima, da Colômbia, no meio de 2021. Agora, Franco Cristaldo, do Huracán, por R$ 24 mi, está superando o colombiano nesta lista.
Uma outra situação que induz o Grêmio a liberar Campaz é o acúmulo de estrangeiros. Em se confirmando a vinda do uruguaio Luis Suárez, que está em vias de assinar o contrato, o elenco teria seis atletas de fora do país, sendo que a CBF só permite cinco em suas competições.
Presidente do Grêmio fala sobre Campaz
Em recente entrevista dada à Rádio Gre-Nal, o presidente gremista Alberto Guerra até fez alguns elogios, mas admitiu negociar Campaz:
“A gente não vai desvalorizar nenhum patrimônio nosso. Enquanto tiver contrato, está à disposição do Renato. Ele é jogador de qualidade técnica, de seleção, que tem mercado. Pode até não ter desempenhado tudo o que se sabe até agora. Se chegar uma proposta boa para ele e para o clube, tudo bem. Do contrário, vai seguir”, disse o mandatário tricolor.
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