Nesta terça-feira, a Justiça de São Paulo se manifestou favoravelmente ao pedido de três bancos em penhorar a Arena do Grêmio após o não pagamento de dívidas na construção do estádio, que foi inaugurado com Grêmio 2×1 Hamburgo no final de 2012. Segundo o site GZH, Banrisul, Banco do Brasil e Santander cobram R$ 226,39 milhões pela construção do estádio – este valor foi financiado por essas três instituições para realização de parte da obra na época.
“Considerando que a alienação fiduciária foi constituída em favor dos exequentes, defiro as penhoras do imóvel e de seu respectivo direito de superfície, objeto da matrícula nº 170.065 no Cartório de Registro de Imóveis da 4ª Zona de Porto Alegre/RS, para a garantia da dívida no valor de R$ 226.398.304,92, atualizada até 19 de abril de 2022, que a parte executada – Arena Porto Alegrense S/A, Karagounis Participações S.a e OAS 26 Empreendimentos Imobiliários Spe Ltda, deve à parte exequente – BANCO DO BRASIL S/A, Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. e BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.”, alega a decisão da juíza Adriana Cardoso do Reis, da 37ª Vara Cível de São Paulo.
Ainda não há prazo para a realização do leilão, já que a decisão desta terça-feira é passível de recurso. Dos R$ 210 milhões financiados para a construtora OAS – hoje chamada de Metha -, R$ 66 milhões foram quitados. Em 2022, a mesma juíza já havia determinado que a Arena Porto-Alegrense pagasse os valores devidos aos bancos.
Grêmio e Arena se manifestam
Em contato com o repórter da Rádio Gre-Nal, Bruno Abichéquer, a direção do Grêmio se disse “segura” quanto ao caso e lembrou que há contrato em vigência até 2032 com a Arena.
“Tricolor se vê seguro, contratualmente, em relação à decisão de penhora da Arena do Grêmio. Acordo garante uso até 2032 e o Estádio Olímpico será do clube até a “troca de chaves””, relatou o repórter. Abaixo, a nota oficial da Arena:
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