Trazido com grandes expectativas no meio de 2021, o meia colombiano Jaminton Campaz não deverá seguir no Grêmio em 2023, embora siga fazendo normalmente a pré-temporada no CT Luiz Carvalho. O clube está convencido de que o melhor a fazer é proceder com a sua saída, aguardando apenas propostas concretas – o jogador é alvo de sondagens do clube do exterior.
Dois seriam os motivos principais para o Grêmio ter “desistido” de Campaz: o primeiro deles é de ordem técnica, de modo que o clube entende que precisa trocar as alternativas ofensivas, enquanto o fato dele ocupar uma vaga de estrageiro também pesa – só 5 jogadores de fora podem atuar nas competições da CBF.
Campaz, em 2021, era considerado o principal talento colombiano por suas atuações pelo Tolima. Já em crise técnica lutando contra o rebaixamento, o Grêmio topou pagar R$ 21 milhões por ele, naquela que é até hoje a sua transferência mais cara já feita.
Ex-presidente falou recentemente de Campaz
Em entrevista recente concedida aos jornalistas Marco Antônio Pereira e Leonardo Müller, que juntos fazem o “Papo de Bola”, no YouTube, o ex-presidente gremista Romildo Bolzan Jr falou sobre Campaz e lamentou que ele viva um fim de ciclo no clube:
“Campaz foi um jogador avaliado pela comissão técnica da oportunidade. Jogador de 21 anos, o mais promissor da Colômbia na época. O Felipão o observou e desejou tê-lo. Depois, tem a adaptação. Tivemos a experiência do Bolaños, que, tecnicamente, foi a melhor contratação de todas. Era decisivo. Tentamos uma composição para ele ficar, mas não deu”, disse Bolzan, antes de acrescentar:
“E o Campaz eu acho tecnicamente muito bom. Ainda acho que pode entregar muito ao Grêmio, mas não sei se as pessoas terão paciência para ele dar as respostas. Que ele reproduza o que fez na Colômbia. Pelo que estou observando, ele vai dar lugar para alguém. É um jogador que tem mercado, é de seleção”.
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