Após chegar a garantir na semana passada que não jogaria no dia 15 se tivesse público no Maracanã, o Grêmio mostrou visivelmente uma mudança de discurso neste domingo. As coletivas do técnico Felipão e do vice de futebol Marcos Herrmann depois da vitória de 2×0 em casa sobre o Ceará, pelo Brasileirão, deixou claro: ainda que siga contrariado, o clube irá jogar a partida.
Segundo Herrmann, o Grêmio fez uma consulta à CBF sobre a situação e segue esperando a resposta da entidade. Mas, de qualquer maneira, a postura de agora é de aceitar jogar mesmo com público no Rio de Janeiro.
“O ato falho é do Flamengo, que não cumpre o que acorda, mas temos que avaliar os resultados de um eventual não comparecimento para um jogo da maneira mais ampla possível para não prejudicar o Grêmio não só no presente, mas no futuro. Vamos aguardar a resposta da consulta e vamos tomar uma atitude institucionalmente. Estamos nos preparando para jogar na quarta-feira contra o Flamengo”, declarou o dirigente.
Já Felipão não quis entrar em nenhum tipo de polêmica e focou em tratar apenas dos assuntos das quatro linhas:
“A nossa parte é jogar futebol. Nossa parte nós vamos fazer. Vamos ao Rio jogar independente do que ocorrer em relação ao Flamengo, torcida, coronavírus, uma série de detalhes. Nós vamos fazer o nosso trabalho. Provavelmente, acredito que 100%, o Grêmio entrará em campo e faremos um jogo normal. Independente de liminar, se tem público ou não tem público. Isso aí no vestiário não entra”.
A alegação do Grêmio em sua reclamação é de “falta de isonomia”, uma vez que o jogo de ida, na Arena, que terminou em 4×0 para o Flamengo, teve portões fechados. O Fla iniciou a venda de ingressos para a partida do dia 15 ainda na sexta-feira passada.