
Como faz a cada segunda-feira, o Grêmio reuniu o seu Conselho de Administração para tratar de temas importantes do clube logo no dia seguinte à derrota do Gre-Nal, por 3×2, no Beira-Rio. O tema envolvendo o técnico Renato Portaluppi, que deixou o estádio às pressas sem dar coletiva, não foi priorizado neste encontro dos dirigentes e será tratado diretamente entre o presidente Alberto Guerra e o treinador a partir de quinta, data da reapresentação do elenco.
Uma eventual punição para Renato só será definida a partir de quinta-feira, quando deverá ocorrer uma nova conversa entre Guerra e o treinador. O clube também planeja fazer uma coletiva com o técnico para que ele possa tratar dos recentes episódios. Uma eventual demissão está totalmente descartada pelo clube.
“O presidente e o Conselho não estão de acordo. Eu soube há alguns dias. Sinceramente, em véspera de clássico a gente evita atritos. A gente esperou o resultado e, mesmo sendo negativo, ninguém esperava que ele tomasse essa decisão”, apontou Guerra após o clássico.
O compromisso de Renato era na manhã de segunda-feira no Rio de Janeiro, de “ordem familiar” e “inadiável”, segundo relatou o técnico em contato com o jornalista Eduardo Gabardo, da Rádio Gaúcha. O treinador também garante que todos os membros da direção sabiam que ele não daria coletiva após o Gre-Nal, independentemente do resultado.
Leia mais do Grêmio:
- Vídeo mostra Renato evitando a imprensa ao desembarcar no Rio de Janeiro após o Gre-Nal
- Magrão provocou Luan depois da vitória do Inter no Gre-Nal, afirma presidente do Grêmio