Em entrevista concedida nos últimos dias à CNN, o atual presidente do Grêmio, Alberto Guerra, reforçou que o foco do clube neste momento é ajudar a “salvar vidas” diante do cenário dramático do Rio Grande do Sul, que vive a pior enchente de sua história. O tricolor ainda aguarda a redução da água para contabilizar o prejuízo, mas já fala em 50 funcionários “fortemente” atingidos pelas chuvas:
“Nosso pensamento agora é ajudar, abrigar as pessoas, salvar as vidas, ter acesso à água, o que está raro, e acesso à luz. Fisicamente, todos no Grêmio estão bem, mas alto percentual perdeu tudo, umas 50 pessoas do clube foram fortemente atingidas. Ainda não dá para calcular os prejuízos, a água ainda não baixou. Só vai ser possível calcular mais para frente”, declarou Guerra.
- “Me chama muito a atenção que o campeonato não foi paralisado”, diz goleiro do Grêmio
- Dunga solta o verbo e rasga elogios a Scobby: “Diferente daqueles que não botam jet-ski em água suja”
Tanto a Arena quanto o CT Luiz Carvalho seguem inundados pelo avanço das águas, de modo que o Grêmio, desde já, descarta conseguir jogar no seu estádio durante todo o próximo mês de junho.
“Em junho, certamente, o Grêmio não mandará jogos na Arena; o Inter, provavelmente, no Beira-Rio. Não tenho tempo para ficar decepcionado e frustrado, estou na luta para ajudar colaboradores, jogadores e categorias de base. As pessoas não têm noção do que está acontecendo. Não consigo expressar o que estamos passando, só sabemos que vai demorar”, ampliou o mandatário.
Grêmio de olho na CBF
Pressionada, a CBF recebeu documento do Governo Federal pedindo a suspensão provisória dos seus campeonatos, especialmente a Série A do Brasileirão. Nas últimas horas, a entidade repassou o ofício solicitando o posicionamento dos clubes sobre a paralisação ou não. A decisão deve sair depois da rodada deste final de semana.