Ao participar da live “Vamos Catar o Hexa”, dos jornalistas Duda Garbi, Rogério Vilela e Rica Perrone, o zagueiro gremista Walter Kannemann não ficou em cima do muro ao ser perguntado sobre qual é o clássico mais disputado. Porém, sua resposta surpreendeu já que, inicialmente, os comunicadores esperavam Gre-Nal ou Boca Juniors x River Plate.
“Para mim? (O clássico mais disputado é) Rosário Central e Newell’s Old Boys. Se matam. Esses caras se matam, na minha opinião. Inter e Grêmio é pegado, mas você tem torcida mista, e eu acho sensacional. Agora, Central e Newell’s os caras se matam. Na minha opinião, é pior que River Plate e Boca Juniors”, declarou o argentino, que é ex-jogador do San Lorenzo.
Ainda em relação ao futebol argentino, Kannemann foi perguntado durante a entrevista sobre o sentimento após o seu país perder de 2×1 de virada para a Arábia Saudita na estreia da Copa do Mundo. Mesmo “triste”, o gremista acredita em classificação com vitórias para cima de México e Polônia.
“Triste, né? O resultado não era esperado, mas nos próximos dois jogos a Argentina vai bem. Hoje foi um jogo onde tudo deu errado. Basta pegar os números. Nunca joguei uma Copa, mas deve ter muito nervosismo sim. Se vê pelo rosto dos jogadores. Quando um time fica muito tempo sem perder, um dia chega. Argentina começou ganhando, teve gols anulados. A história poderia ser outro. Depois, o rival achou um gol e tudo fica nivelado. Rival cresceu e as coisas aconteceram assim”, disse o defensor argentino.
E o futuro de Kannemann no Grêmio?
Antes de encerrar a conversa, Duda Garbi ainda tentou arrancar uma resposta concreta de Kannemann sobre o seu futuro no Grêmio, já que o contrato termina no fim de dezembro de 2022.
“Eu tenho que voltar no dia 7 de dezembro e ficar até o dia 31. É até onde vai o contrato. Depois eu não sei”, salientou, em referência à data da reapresentação do elenco.
Clubes argentinos como Racing e o próprio Boca Juniors são apontados como interessados em Kannemann, que, por sua vez, declarou durante o ano ter o desejo de continuar no Grêmio. A nova direção comandada pelo presidente eleito Alberto Guerra ainda não apresentou uma oferta oficial de renovação.
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