Mesmo antes de encarar o Criciúma na próxima terça-feira, dia 5 de novembro, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Internacional já tem em mente um outro desafio importante: o confronto contra o Fluminense, na sexta, dia 8, às 19h, sendo que o time carioca vai chegar ao Beira-Rio cheio de desfalques e com um time descaracterizado.
Isso porque o empate em 2×2 entre Fluminense e Grêmio, ocorrido nesta sexta-feira, foi marcado por uma série de cartões amarelos e pela expulsão de Felipe Melo. Este resultado culminou em uma lista significativa de jogadores suspensos para o próximo duelo, que acontecerá no Beira-Rio, pela 33ª rodada. Sem vários dos seus principais atletas, o time carioca, naturalmente, chega mais enfraquecido em Porto Alegre.
Os suspensos por cartão são Fábio, Thiago Santos, Felipe Melo, Paulo Henrique Ganso, Jhon Árias e Kauã Elias, enquanto Ignácio e Kevin Serna estão fora por lesão. O técnico Mano Menezes, ex-comandante do Internacional, agora enfrenta o desafio de ajustar o time com tantas ausências. “Nós teremos desfalques importantes, mas temos jogadores no grupo capazes de fazer um bom jogo em Porto Alegre”, disse Mano, em coletiva, antes de acrescentar:
“Acho que o árbitro foi muito rigoroso com os cartões… ele se preocupa mais com a orientação de cumprir (o que manda) rigorosamente do que de apitar bem”.
Mais aspas do técnico do Fluminense após o empate contra o Grêmio:
Sobre desfalques contra o Inter
“Pelo jogo em si, é óbvio que nós teremos desfalques importantes, né? Mas uma hora iria acontecer. Não é normal acontecer todos ao mesmo tempo. Perdemos o Ganso no finalzinho do primeiro tempo, por reclamação. Teve o lance do Fábio e aí o pênalti. Eu nem sei se o pênalti era para ser marcado com o cartão, porque às vezes vai e às vezes não vai… não entendo muito esse critério. Foi uma bola disputada. Fábio não fez uma falta depois de ter sido batido. Então acho que a penalidade máxima já era suficiente e aí um pouco de inconformidade nossa na hora, o que eu entendo pela frustração de tudo junto. Agora vamos ter que resolver com o grupo como sempre é quando você tem as ausências. Acho que a gente tem jogadores no grupo capazes de a equipe estar forte para fazer um bom jogo em Porto Alegre”
Sobre a arbitragem
“Acho que a arbitragem foi muito rigorosa com os cartões. Acho que o árbitro também tem que entender o momento da marcação da penalidade máxima se colocar no lugar dos jogadores. Já aconteceu um lance anterior, que foi muito absurdo, o cartão amarelo de Kauã, por exemplo, que não foi no decorrer das reclamações da penalidade máxima. Ele estava sendo substituído e tinha um jogador caído, um jogador, acho que se não me engano era Lima. E ele quis que Kauã saísse do lado de lá do campo. Mas, se tem um jogador caído, não faz diferença nenhuma se ele sai do lado de lá ou sai do lado de cá do campo. Ele não está retardando o jogo. Mas é aquela coisa da orientação, né? Ele se preocupa mais com a orientação de cumprir rigorosamente a orientação do que de apitar bem”
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