Na mesma entrevista que fez críticas ao técnico Eduardo Coudet ao jornalista Filipe Gamba, o ex-presidente do Inter, Marcelo Medeiros, analisou algumas contratações da sua época de gestão entre 2017 e 2020 e garantiu, por exemplo, ter acertado em cheio nas vindas de Edenilson – hoje no Grêmio -, além de Victor Cuesta e Patrick. Veja cada explicação:
Edenilson:
“Claro que acertei (ao trazer Edenilson). Foi campeão mundial pelo Corinthians. Um jogador multidisciplinar. Faz várias funções. Em determinado momento, ele foi o principal líder em assistências e batedor de pênalti do clube. Mas é difícil. Aí tem rede social, aí o jogador erra um gol decisivo. Eu vejo atletas, por exemplo Rodinei e Moisés, que aqui não serviam. Hoje o Rodinei é campeão da Conference League pelo Olympiacos e o Moisés é o principal lateral-esquerdo do Leste Europeu. Eu acertei no Edenilson sim. Para quem critica, senta lá (na cadeira de presente) e escolhe alguns”
Patrick:
“Acertei no Patrick também. Foi um jogador que nos ajudou muito. O dirigente precisa fazer um time competitivo, que vá brigar em cima nas tabelas. Fomos competitivos em todas as competições. A decisão cabe aos jogadores e à comissão técnica. O dirigente fez sua parte. Montou grupo, escolheu comissão e deu condições de viagem, logística e segurança. Chegamos nas finais do Gauchão e fomos à final da Copa do Brasil, além do 3° lugar no Brasileirão de 2018 e o vice de 2020”
Cuesta:
“Claro que acertei no Cuesta. Ele divide opiniões. É óbvio que eu acertei no Cuesta. Se o Edenilson está 10 centímetros para trás contra o Corinthians, teria estátua dele no Beira-Rio hoje. O Cuesta quase ganhou o Brasileirão. Se o Luís Castro tivesse seguido no Botafogo, o Cuesta era campeão nacional. Acertei nele sim”
A entrevista do ex-presidente do Inter:
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